João Pessoa, 25 de julho de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Dois homens apontados de serem os autores da execução do policial militar, José de Arimatéia de Andrade Santos, 40 anos, se entregaram na tarde desta quarta-feira (25) na Central de Polícia. A apresentação aconteceu após uma operação para prender os acusados no bairro do Róger, em João Pessoa.
Dilian Assis de Oliveira, 23 anos, e Célio Martins Pereira Filho, 21 anos, chegaram a Central de Polícia acompanhados do advogado Advogado Aluizio Lucena. Dilian e Célio negam participação no assassinato do PM na noite da terça-feira (24), próximo ao viaduto do Cristo Redentor.
Na manhã de hoje, uma operação da polícia para prender os autores do assassinato apreendeu em uma residência no bairro do Róger, capuz, um colete a prova de balas, rádio amador, uma moto Twister e um veículo Audi. Mesmo ferido com um tiro na perna, Dilian Assis conseguiu fugir.
Os veículos são todos legais conforme levantamento da Polícia.
Os objetos, de acordo com o advogado, seria de um irmão de Dilian, um agente penitenciário que foi assassinado na cidade de Santa Rita. A morte do cabo Arimatéia pode estar ligada a esse crime, pois, na época, o policial chegou a ser apontado como um dos participantes do crime levando o agente penitenciário para o ‘cheiro do queijo’
O advogado Aluizio Lucena disse que Dilian fugiu da polícia temendo pela própria vida, já que ele estava sendo acusado pela morte do policial. Ao escapar do cerco ele procurou o advogado para se entregar alegando inocência.
Dilian e Célio Martins foram ouvidos pelos delegados Pedro Ivo e Marcos Paulo, na Delegacia de Homicídios, localizada na Central de Polícia. Após serem ouvidos, o delegado titular, Marcos Paulo, descartou a participação da dupla no crime.
MaisPB
com informações de Aguinaldo Mota
VEREADOR QUESTIONA - 09/10/2025