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Comunidade Padre Ibiapina, no Bairro das Indústrias, sofre com falta de infraestrutura

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publicado em 29/07/2012 ás 10h18

 Investimentos em infraestrutura, especialmente na urbanização das ruas, mais eficiência para o transporte coletivo e humanização do atendimento nos postos de saúde. Essas serão as ações prioritárias que a Comunidade Padre Ipiapina, no Bairro das Indústrias, solicitaram ao candidato do PSDB Cícero Lucena.

No final da tarde deste sábado (28), Cícero e o candidato a vice-prefeito, Doutor Ítalo Kumamoto, caminharam pelas ruas da comunidade, inclusive as que ficam alagadas no período chuvoso, e precisaram desviar de poças d’água em ruas sem calçamento e com pouca iluminação.

“A maioria das ruas da comunidade são de barro. A única que tem asfalto foi Cícero quem primeiro asfaltou. No inverno as pessoas têm dificuldade até para entrar e sair de casa com os alagamentos”, disse Edmilson Marcelino, morador do Bairro das Indústrias desde criança.

Para Maria do Céu Cavalcante, uma das moradoras mais antigas da comunidade, a falta de infraestrutura interfere muito na qualidade de vida dos moradores de Padre Ibiapina. Hipertensa, a idosa prefere nem arriscar sair de casa quando chove.

“Essa rua fica toda alagada, mas tenho que sair pelo menos para pegar o remédio na farmácia”, disse, lamentando ter que ir na farmácia para pegar a medicação de uso contínuo desde que foi extinto o programa, criado na administração de Cícero Lucena, que entregava em domicílio medicamentos de uso continuado para cerca de 25 mil pessoas.

Andar nas ruas da Comunidade Padre Ipiapina à noite não é para qualquer um. Com muitos postes apagados, e sem um posto policial, muitas pessoas preferem não sair de casa após escurecer. “Já aconteceram muitos assaltos e estupros aqui na região. As pessoas que trabalham à noite ficam com medo de voltar para casa andando”, afirmou Marcelino.

A população também não pode contar com um transporte coletivo de qualidade. São poucos ônibus para a crescente população do bairro. “O Bairro das Indústrias cresceu, esta é a realidade”, disse a liderança.

Saúde precária

O único posto médico do Bairro das Indústrias está em reforma há cerca de três meses e o atendimento está sendo realizado, de forma improvisada, em uma casa alugada, segundo Marcelino. “Mesmo madrugando na fila, muitas mães voltam para casa sem conseguir uma ficha de consulta para seus filhos doentes”, revelou Marcelino.

Rosires Pereira da Silva, 46, conta que os moradores do Bairro das Indústrias não podem contar com a rede municipal de saúde. “Tem dia que tem médico, tem dia que não tem. A gente nunca sabe. A gente leva três meses para marcar uma consulta. Se for uma doença grave a gente já vai ter morrido”, disse a dona de casa.

“A Prefeitura não pode olhar só para as praias, tem que olhar para as comunidades mais carentes. Com Cícero é diferente. Ele é um homem simples, humilde, que anda nos bairros e conhece as necessidades das comunidades. Ele faz porque sabe onde fazer e o quê fazer”, afirmou Edmilson Marcelino.

Assessoria

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