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Ex-deputado federal, empresário e escritor. E-mail: [email protected]

 Não devemos retroceder

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publicado em 19/01/2022 às 11h10

Diante da eleição de Bolsonaro em 2018, sem dinheiro, tempo de TV e apoio dos caciques da política, conclui-se facilmente, que foi uma resposta e rejeição a corrupção oficializada contra o sistema político existente e viciado, onde se levava vantagem em tudo – sem pudor e decência no trato da coisa pública.

Foi a reação mais explícita contra os escândalos que se multiplicaram durante quase 20 anos, destacando-se o PT e o PSDB que se revezaram no poder e se esmeraram na arte de mentir e assaltar o povo sem cerimônia e escrúpulo.

Surpreendidos que foram pela eleição de Bolsonaro, pois, as pesquisas levianas e facciosas o davam como candidato derrotado, essas forças se uniram no pós eleição, numa oposição através da grande mídia que usava e abusava das altas verbas retiradas criminosamente do povo sofrido.

Releve-se a participação do STF, como disse o professor e jurista Ives Gandra: “O STF se transformou no maior partido de oposição”. E ainda a presença da oposição partidária, desmamada das tetas dos Ministérios e das grandes empresas estatais, formando um bloco uno e indivisível para derrubar o presidente recém-eleito.

O que se viu, e por felicidade, foi o surgimento de um movimento social de âmbito nacional que deu moral e sustentação a um governo que zelava pela coisa pública e que foi legitimamente eleito. Bolsonaro, sem contar com a base partidária de sustentação e ainda enfrentando uma renhida oposição durante dois anos do presidente da Câmara, sem praticamente colocar em votação projetos essenciais ao nosso país.

Na verdade o Presidente foi salvo por uma ampla base social politizada e com alta mobilização, que surgiu na defesa de uma agenda econômica liberal, com pontos conservadores para enfrentar o PT e outros partidos.

Contou ainda com a divulgação dos grandes projetos do PT que custaram bilhões de dólares de prejuízo, baseados na roubalheira e ineficiência dos governos passados que se baseavam até mesmo nas agendas ideológicas antifamília, antiliberdade individual e econômica, antipropriedade privada e até anticristã.

Todo esse movimento que emperrou a administração contou com a pequena imprensa livre e não venal, e ainda, com as redes sociais para divulgar os grandes crimes cometidos pelos governos anteriores, principalmente, durante os últimos 14 anos, como também para divulgar as grandes obras do atual governo, pois, a grande mídia venal e comprometida com os governos passados, sem independência, qualificação, compromisso com o futuro do país, chegou a colocar a nossa democracia numa posição incerta e duvidosa de consequências inimagináveis.

Mas o povo acordou e relembrou que enquanto o Nordeste e o país sofriam com a falta de saneamento básico, fome e falta de hospitais, o PT construiu 20 grandes obras em 15 países na maioria de Regimes Comunistas, como Cuba, Venezuela, Nicarágua, Argentina, Bolívia, Peru, Moçambique, Angola e outros.

Jamais o povo brasileiro esqueceria outros grandes escândalos dos governos passados com obras iniciadas, superfaturadas e inacabadas, causando muitos prejuízos a nação brasileira, como o maior projeto da Petrobras em Itaboraí no Rio de Janeiro, projeto faraônico e orçado em 8.4 bilhões de dólares e não concluído.

A refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, projeto orçado em 28.5 bilhões de dólares em parceria com PDVSA da Venezuela, que foi o maior alvo da operação Lava-Jato.

Quando o povo já se sentia livre de corrupção e começando a receber as aplicações legais do dinheiro público, veio a pandemia, onde o governo federal teve que transferir dezenas de bilhões para saúde do povo, e grandes transferências através dos governantes e prefeitos para que essas autoridades cuidassem da populaçãoi dos seus Estados e municípios.

Bolsonaro aprovou a Reforma da Previdência, Lei da liberdade Econômica, a Autonomia do Banco Central, O Marco Regulatório do Saneamento Básico e gás natural, das ferrovias e navegações de cabotagem. Infelizmente o Congresso não aprovou as duas grandes reformas tributária e administrativa que se encontram dormindo nas suas gavetas há vários anos. Lamentável.

Também durante a pandemia, o governo ajudou os mais pobres com auxílio emergencial, e transformou a bolsa família que foi turbinada de R$ 180,00 para o auxílio Brasil no valor de R$ 400,00 e está estudando a possibilidade de aumentar para R$ 600,00.

Apesar de todos os entraves, obstáculos e esse tempo pandêmico, o país foi transformado num canteiro de obras e está concluindo o projeto iniciado em 2007 da Transposição das Águas do Rio São Francisco, onde a água já chegou na Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

O Governo Bolsorao está fazendo uma verdadeira revolução nas ferrovias, tão necessárias para um país de território gigantesco, ocupando o quinto lugar no mundo, que obteve na balança comercial em 2021 o superávit de 61 bilhões de reais, a taxa de crescimento do PIB foi mais de 5% em 2021.

Estamos recuperando empregos. As contas públicas pela primeira vez terminaram no azul. Foram destinados 3,5 bilhões de reais para compras de computadores para alunos e professores e a entrega de mais 500 locomotivas produzidas no país. Também inúmeras concessões de ferrovias, Norte-Sul e Leste-Oeste e muitos outros trechos.

Ponte sobre o Rio Madeira, ligando o Estado do Acre a Rondônia, no valor de 164 milhões de reais, abrindo caminho para o pacífico. Ponte sobre o Rio São Francisco, ligando a cidade de Propiá do Sergipe, a cidade de Porto Real de Colégio em Alagoas. Crédito de 300 milhões para ajuda no vale-gás.

No Programa do Pró-Trilhos já alcançou 65 requerimentos de interessados que ultrapassou 180 bilhões em investimentos projetados. Durante a pandemia instituiu o auxílio às micros, pequenas e médias empresas, fato inédito neste país.

Enfim, a decisão será do povo nas próximas eleições, continuar avançando ou retroceder. Eis a questão.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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