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26 de julho: vivas e vivas pra João Pessoa!

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publicado em 24/07/2021 às 10h54

Os “vivas” aqui proclamados não são, neste caso, para a cidade de João Pessoa, que também os merece cotidianamente.

Estes “vivas” são, desta feita, de modo especial, e ao ensejo da passagem de mais um 26 de julho, para o patrono da cidade, patrono este que governou o estado da Paraíba de 22-10-1928 até 26-07-1930, quando foi assassinado: – João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (ou simplesmente João Pessoa), o imortal paraibano nascido em 24 de janeiro de 1878 na cidade de Umbuzeiro, onde estudou as primeiras letras. Também estudou, logo em seguida, na cidade de Guarabira.

Depois, João Pessoa, por circunstâncias familiares, residiu no Rio de Janeiro e também na Bahia. Mas, em 1904 retornou ao seu estado natal, mais precisamente para a capital então denominada Parahyba e foi estudante do Lyceu Paraibano. (Sim! Do Lyceu Paraibano que já existia, porquanto a fundação deste educandário dera-se desde 1836).
Entretanto, João Pessoa precisou outra vez deixar a Paraíba para poder frequentar e graduar-se como bacharel em direito, isto na Faculdade de Direito do Recife/PE, cujo curso concluiu em dezembro de 1903. E advogou em Pernambuco e na Paraíba.

Nesse campo do Direito, porém, João Pessoa notabilizou-se como membro (ministro civil) do Superior Tribunal Militar. Antes, porém, exerceu as funções de Auditor Geral da Marinha e de ministro da Junta de Justiça Militar.

Como se nota, João Pessoa, quando deixou o Superior Tribunal Militar para comprometer-se como presidente (governador) da Paraíba, não era um neófito… e isto ficou bem patenteado, vez que sua gestão governamental propiciou, inclusive, o saneamento financeiro do estado, o que implicou em suporte para as ações de benfeitorias para o povo paraibano, povo este que, já antes de seu assassinato, muito o admirava!

É estranho que ainda ocorram manifestações, mesmo que esporádicas e bem isoladas, por parte de presunçosos historiadores, contestando o nome de João Pessoa como patrono desta cidade/capital. Tal posicionamento nunca houve e não há por parte da instituição mais credenciada nesse mister: o Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (IHGPB). Aliás, foi no IHGPB que certa vez – parece ter sido à época do Governo Ronaldo Cunha Lima – que compondo as homenagens ao presidente João Pessoa, na passagem do 26 de julho, lá se realizou uma exposição fotográfica sobre o homenageado e emocionante foram/são as fotos que mostram a passagem do caixão com o corpo do paraibano pelas ruas do Rio de Janeiro (então Capital Federal, onde deu-se o sepultamento), essas ruas tomadas por multidões a reverenciá-lo, como já a entoarem o refrão do hino que posteriormente mais lhe imortalizou: – “João Pessoa, João Pessoa/ O teu vulto varonil/ Vive ainda, vive ainda/ No coração do Brasil!”.

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