João Pessoa, 06 de novembro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A secretária de Saúde de João Pessoa Roseana Meira revelou nesta segunda-feira (5) que foi convidada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) para assumir a gestão da Saúde estadual no início do governo do socialista.
Durante entrevista a 98 FM, Roseana foi questionada pelo jornalista Wellington Farias, se ela ‘mandava’ da saúde do Estado como havia sido especulado.
Roseana confessou que foi chamada para o cargo, mas, ela preferiu permanecer na Prefeitura da Capital gerenciando a pasta onde ela está desde 2004.
“Não é questão de mandar, ou, desmandar, acontece que na época eu tinha sido convidada para ser a secretária fiz a opção de permanecer acompanhando Luciano Agra”, disse Roseana Meira.
Roseana explicou que abdicou do cargo para o qual foi chamada por entender que diante de um processo eleitoral a disputa na saúde é muito grande e ela achou que ainda teria um trabalhão para ser concluído em João Pessoa.
Mesmo permanecendo na administração municipal, Roseana disse que ajudou a montar a equipe para comandar a Saúde do Estado e, foi daí que surgiram as especulações que ela estava mandando na pasta.
“Que nós demos apoio até onde foi possível, sim. Só que depois começamos a ter algumas dificuldades nesse processo de diálogo porque entendemos que não era daquela forma que a gente queria que o caminho fosse”, criticou.
De acordo com Roseana um dos fatores que fizeram ela se afastar da nova equipe formada para comandar a Saúde estadual foi o “incomodo” após movimentação política para substituir Luciano Agra como representante do grupo político na disputa eleitoral em João Pessoa.
“Como já estava nas entrelinhas, um movimentos de retirada de Luciano Agra em pensar um outro projeto, Roseana passava a ser um incomodo. Diante desse quadro analisado resolvi continuar dando toda minha capacidade onde eu era secretária”, afirmou.
Ainda durante a entrevista, Roseana falou da sua separação do Grupo político do governador Ricardo Coutinho. Roseana disse que agiu pela coerência.
“Eu só luto por aquilo que eu acredito e vou lutar sempre. Então quando eu ver as coisas que não tem coerência, eu estou fora delas. Quando eu percebi que o que eu pensava não iria ser analisado com a coerência de quem construiu um projeto, eu acho que esse projeto não me pertence mais”, afirmou Roseana.
Roberto Targino – MaisPB
NA CÂMARA - 02/10/2025