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Polícia revela qual era o valor pedido pelo resgate da irmã do atacante Hulk

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publicado em 07/11/2012 ás 11h24

Os seqüestradores da irmã do atacante Hulk, Angélica Aparecida Vieira de Sousa, de 22 anos, pediriam R$ 300 mil pela liberdade da jovem seqüestrada na tarde da última segunda-feira (5), em Campina Grande. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pelo delegado que investigou o caso, André Rabelo, durante uma entrevista coletiva a imprensa na Rainha da Borborema.

De acordo com o delegado, o resgate da jovem não chegou a ser pago aos criminosos. Ele contou que houve um desentendimento entre os seqüestradores sobre como o dinheiro seria divididos entre os participantes do ato criminoso.

O seqüestro teria sido planejado pelo proprietário do restaurante onde a jovem trabalhava, identificado como Hélio Pereira da Silva, que foi pego pela Polícia.
Sem contato com Hélio, os outros dois acusados, Victor Hugo e o gerente do restaurante, José Helton, se desentenderam sobre a divisa do resgate. Angélica fez uma proposta a Victor Hugo que pagaria o dinheiro que ele receberia pela participação no seqüestro que seria de R$ 6 mil reais. O criminoso aceitou a proposta e resolveu ir até a casa de Angélica buscar o dinheiro.

No meio do caminho, Victor Hugo, se passando por um vigia, abordou um padre, identificado com Saulo, pedindo uma carona. Ele alegou que teria invadido o cativeiro e libertado Angélica.

Ao chegar próximo a casa de Hulk, devido a movimentação por parte da imprensa no local, Victor Hugo afirmou que não poderia se aproximar por ser uma figura pública e disse que depois passaria para pegar o dinheiro combinado.

De acordo com o repórter Carlos Sousa, da 98 FM, em Campina Grande, a Polícia contou que já sabia do cativeiro e também viu quando a moça deixou o local e só não agiu temendo pela integridade física da mesma.

Um dos participantes do crime, que está foragido, foi candidato a vereador na cidade de Campina Grande nas eleições de outubro. Rodolfo Bruno Barbosa de Sousa, usou na campanha o nome de ‘Rodolfo Sinfrônio’, com o Slogan, que seria ‘o novo menino de Campina’.

Uma das pistas apontadas por Angélica que levou a Polícia a ter certeza da participação do empresário Hélio Pereira no seqüestro, seria a marmita levada para Angélica no cativeiro. Angélica contou que tinha preferência por um cardápio que incluía alface e frango, e foi o justamente o que a moça encontrou dentro da vasilha quando abriu.
 

Roberto Targino – MaisPB

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