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OMS acompanha nova mutação do coronavírus

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publicado em 21/12/2020 às 10h23
Foto: Divulgação/Josué Damacena

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse estar em contato com as autoridades britânicas sobre o surgimento de uma nova variante do coronavírus. A mutação está se espalhando mais rapidamente do que a versão original, mas não é considerada mais letal.

Grandes partes do sudeste da Inglaterra, incluindo Londres, estão agora sob um nível de restrição mais severo em uma tentativa de conter o vírus que se espalha rapidamente.

Não há evidências que sugiram que a nova variante reaja de maneira diferente às vacinas.

No domingo, a Holanda proibiu voos de passageiros do Reino Unido por causa da nova mutação. A proibição permanecerá em vigor até 1º de janeiro, disse o governo holandês.

A mudança ocorre depois que a Holanda encontrou, em um caso de coronavírus no início deste mês, a mesma mutação encontrada no Reino Unido.

Enquanto se aguarda “maior clareza” sobre a situação no Reino Unido, o governo holandês afirmou que “o risco de a nova cepa do vírus ser introduzida na Holanda deve ser minimizado tanto quanto possível”.

O governo holandês também disse que trabalhará com outros estados membros da União Europeia nos próximos dias para “limitar ainda mais o risco de a nova cepa do vírus ser trazida do Reino Unido”.

O que se sabe sobre a nova mutação?

A OMS tuitou que estava em contato com autoridades do Reino Unido sobre a nova mutação.

O órgão afirmou que o Reino Unido estava compartilhando informações de estudos em andamento sobre a mutação, e que a OMS atualizaria os Estados membros e o público “à medida que aprendermos mais sobre as características desta variante do vírus [e] quaisquer implicações”.

Embora haja “considerável incerteza”, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que a nova mutação pode ser até 70% mais transmissível do que a antiga.

Mas as autoridades dizem que não há evidências atuais que sugiram que a nova variante cause uma taxa de mortalidade mais alta ou que responda de forma diferente a vacinas e tratamentos.

“Acho que esta é uma situação que vai piorar muito as coisas, mas há também otimismo, por exemplo, quando lançarmos a vacina – presumindo que a vacina funcione contra isso [a mutação], o que no momento é nossa suposição”, disse Chris Whitty, principal autoridade médica da Inglaterra.

BBC

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