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TJPB sequestra R$ 134 mi de Ricardo, Cida e Estela

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publicado em 03/08/2020 às 18h03
atualizado em 03/08/2020 às 16h57

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), determinou o sequestro de bens totalizando R$ 134 milhões de investigados no processo, dentre eles o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), as deputadas Estela Bezerra (PSB) e Cida Ramos (PSB), além da prefeita do Conde, Márcia Lucena (PSB).

A indisponibilidade dos bens, que faz parte de um desdobramento da Operação Juízo Final, foi requerida pelo Ministério Público da Paraíba e visa “garantir, em caso de eventual condenação, a reparação de danos morais coletivos ocasionados pelo delito objeto da denúncia”.

Caso os recursos dos investigados não somem o montante, o desembargador determinou o bloqueio de veículos registrados nos nomes dos requeridos cujo ano de fabricação seja superior a 2013, de bens imóveis ou embarcações e aeronaves.

Foram alvos do sequestro:

Ricardo Vieira Coutinho, Estelizabel Bezerra de Souza, Maria Aparecida Ramos Meneses, Márcia de Figueiredo Lucena Lira, Waldson Dias de Souza, Gilberto Carneiro da Gama, Coriolano Coutinho, José Edvaldo Rosas, Cláudia Luciana de Sousa Mascena Veras, Aracilba Alves da Rocha, Ney Robison Suassuna, Geo Luiz de Sousa Fontes, Bruno Miguel Teixeira de Avelar Pereira Caldas, Jair Eder Araújo Pessoa Júnior, Raquel Vieira Coutinho, Benny Pereira de Lima, Breno Dornelles Pahim Filho, Breno Dornelles Pahim Neto, Denise Krummenauer Pahim, Saulo Pereira Fernandes, Keydison Sammuel de Sousa Santiago, Maurício Rocha Neves, David Clemente Monteiro Correia, José Arthur Viana Teixeira, Vladimir dos Santos Neiva, Valdemar Ábila, Márcio Nogueira Vignoli, Hilário Ananias Queiroz Nogueira e Járdel da Silva Aderico.

Correção: Leandro Nunes Azevêdo, Livânia Maria da Silva Farias, Ivan Burity de Almeida, Maria Laura Caldas de Almeida e Daniel Gomes da Silva, que são deletadores da Calvário, não tiveram os bens bloqueados como informamos mais cedo. 

Os R$ 134,2 milhões são referentes aos seguintes valores, segundo as investigações.

De acordo com o Ministério Público, o “esquema criminoso nutria-se da prática de diversos crimes, como de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, peculato, dentre outros, notadamente interligados às atividades das organizações sociais na saúde e à adoção de inexibilidade licitatórias ou a fraude destas na edução, sempre visando a obtenção de vantagens ilícitas por seus integrantes, em detrimento das reais necessidades de coletividade”.

Wallison Bezerra – MaisPB

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