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João admite ‘medidas’ contra flexibilização

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publicado em 29/06/2020 às 19h37
atualizado em 29/06/2020 às 16h39
Governador João Azevêdo (Foto: Secom-PB)

O governador João Azevêdo (Cidadania) admitiu, nesta segunda-feira (29), que o Estado poderá tomar “medidas cabíveis” caso a Prefeitura de Cabedelo não siga a recomendação do Governo em aderir a ‘bandeira laranja’ e tornar mais restrita a circulação das pessoas no município. Mais cedo, o prefeito Vitor Hugo (DEM) informou ao Portal MaisPB que não vai atender ao pedido do Ministério Público da Paraíba, de se abster em flexibilizar atividades, e manterá o comércio aberto.

Segundo Azevêdo, no comparativo entre março e junho, houve um crescimento na regulação de leitos de UTI em hospitais de João Pessoa para pacientes vindo de Cabedelo, e que por isso é necessário redobrar atenção para crescimento nos casos de covid-19 na cidade.

“A abertura de bares e atividades não essenciais [em Cabedelo] não é adequada. Estamos no momento em que o número de casos está crescendo, temos que entender que é hora de preservar e cuidar da população. É fazer com que a população possa se proteger. A partir do momento que você determina a abertura de um shopping que fica na divisa de duas cidades, mas que é em João Pessoa, as pessoas que irão frequentar são mais de João Pessoa e esses números irão refletir na Capital. Seria no mínimo imprudência muito grande fazer isso”, pontuou.

“Temos que levar em consideração o exemplo de outras cidades. Várias cidades que avançaram na liberação e estão recuando agora. Existe atividades que não são essenciais e que não devem ser abertas. Soube que houve uma recomendação do Ministério Público para que a Prefeitura se adeque às bandeiras do estado. Caso não haja cumprimento, cabe ao estado romar as medidas e nós tomaremos”, pontuou.

MaisPB

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