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Dia do(s) N(amor)ados, todo dia!

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publicado em 12/06/2020 às 00h00
atualizado em 11/06/2020 às 16h44

Embora, aqui no Brasil, a comemoração batizada como Dia dos Namorados, 12 de junho, tenha se originado, lá em 1948, com o claro objetivo de melhorar o resultado das vendas do referido mês (no resto do mundo o Dia dos Namorados tem como data referencial o 14 de fevereiro, Dia de São Valentim – “Valentine´s Day”), devo logo dizer que, com tal finalidade ou não, pessoalmente sou adepto de datas especiais para uma mais destacada manifestação de contentamento e/ou de homenagem, como o Dia do Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia do Professor etc, mesmo sendo eu convicto de que esses homenageados merecem ser exaltados todos os dias, o ano inteiro. Todos, porém, também sabemos que o dia a dia da vida não permite que assim vivamos, comose vivêssemos em contínua festa.

Valhamo-nos, pois, deste 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antonio, “o santo casamenteiro”, para, comemorando mais do que o Dia dos Namorados, seja exaltado e por todos nós renovado o compromisso em relação à prática do amor, no caso, o amor entre duas pessoas que se escolherampara namorar no ontem, no hoje e no amanhã… um amanhã que possa corresponder a um sempre… conforme a lição bíblica, na alegria ou na tristeza, na bonança ou na pobreza, na adversidade ou na felicidade!

Já vivi várias fases como namorado, namorado de minha esposa Ana, com quem só de casamento estamos há dois anos para a comemoração das “bodas de ouro”. E me lembro como esse sentimento de amor surge quase do nada, às vezes só com uma troca de olhar… como aconteceu lá na antiga Escola Industrial (agora IFPB, depois de ser Escola Técnica e CEFET). Ela, Ana, cursava o ginásio e eu estava concluindo o técnico de construção de estradas. Essa troca de olhar nunca mais desligou um do outro.E surgiu em uma época de uma canção que dizia: “Tanto tempo longe de você/ Quero ao menos lhe falar/ A distância não vai impedir/ Meu amor de lhe encontrar”. Em fins de semana, em que Ana encontrava-se na residência de Itabaiana com sua família e eu para lá não viajasse, ah!… Quanta saudade!
Exaltemos, portanto, o Dia dos Namorados!

Exaltemos, e pratiquemos, sobretudo o amor!… Um amor que, sem o sersó de carícias físicas, corresponda, especialmente, ao sentimento do querer o bem, querer a felicidade da pessoa com quem se forma o casal… sempre(e)namorados!

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