João Pessoa, 01 de julho de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Sou uma mulher vestida de sentimentalides, sou a poesia que vive em mim
Assim como a noite envolve o silêncio,
em cada verso guardo um pedaço da minha alma,
um encontro entre quem sou
e quem nunca vou ser, mas eu vou bem mais.
Vou fazer aniversário dia 6 e sou grata pelo que Deus me deu
Entrelaço palavras como quem guarda segredos,
carrego em mim a imagem das estradas,
e do peito, escondo um sol que nunca descansa,
onde a palavra é fogo suave,
que arde lentamente,
sem pressa de ser entendida.
Minha pele vem do sol do sertão,
onde o vento desenha minha história
com o toque delicado das madrugadas.
Nos meus olhos,
poemas surgem como raízes profundas, seja Drummond, Bandeira ou João Cabral de Melo Neto
e eu vou buscando esse mistério da palavra, do que não se pode dizer,
do que está entre as linhas da vida.
A cada dia deixo pegadas de versos,
onde o chão é a curva,
onde o ar é puro ea
da jenela vejo em metáforas.
E no último suspiro do dia, que não sei quando,
quando o sol vai embora para voltar no outro dia, minha cabeça cansada descansa
é a poesia que vive em mim, que me envolve por completo,
despida de tudo,
menos do que é eterno, que a eternidade não existe.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 01/07/2025