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O mundo parou

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publicado em 29/05/2020 às 16h39

Nos meus anos vividos até agora nunca tinha vivenciado uma situação como a que estamos subsistindo. Meu pai falava da terrível gripe espanhola que ele sobreviveu no início do século XX. Ele morava em Recife e dizia que o povo morria pelas ruas. O vírus da memorável gripe tem parentesco muito próximo com o “nosso” corona vírus. O mundo atualmente está se sustentando numa fase difícil nunca vista.

Do polo norte ao polo sul as atividades humanas estão em sobrestamento aguardando a evolução de uma pandemia que se abateu sobre a terra e que não se sabe quando termina. “Fique em casa” é o mote repetido e assistido a exaustão dando a impressão que a população vive de folgança e precisa parar de se movimentar.

Um conselho assaz importante, mas que não se deve levar ao extremo. Claro que sair de casa somente por necessidade e não somente em caso de “extrema necessidade” como querem os idealizadores do lema. Sair de casa dentro do carro com máscara é uma atitude racional, aceitável e até sensata. Mas a situação está caminhando para uma neurose coletiva na qual o indivíduo acredita que o vírus está em todo o lugar.

Algumas medidas são aceitáveis e até necessárias como limpar maçanetas e botões dos elevadores cada vez que precisamos utiliza-los. Usar o álcool gel quando tocamos em objetos ou estamos fora de casa. Aguardamos com ansiedade o término dessa pandemia que acreditamos vai demorar haja vista a impetuosidade do vírus que se espalhou tão rapidamente pelo mundo. Saiu de seu lugar de origem e assola praticamente o mundo inteiro. É uma doença infecciosa e de alta contagiosidade que se espalhou geograficamente assolando atualmente o mundo inteiro com rapidez.

No período dessa quarentena insuportável aprendemos a viver ociosamente e a praticar atividades que nunca experimentamos. Particularmente já devorei alguns livros e até reli outros que estavam guardados: uma das poucas vantagens que a pandemia me reservou. Aguardamos o reinicio das atividades rotineiras com muita expectativa, pois ficamos muito tempo nessa ociosidade forçada que aos poucos está até fazendo mal.

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