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Antes que chegue o “Dia do Trabalho”

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publicado em 27/04/2020 às 11h49

O “Dia do Trabalho” que está inserido no título destes escritos, por óbvio contém duplo sentido: o do feriado de 1º de maio e o do trabalho (literalmente  ”trabalho”) que o mundo inteiro está ansioso para retomar (tão logo seja vencida a pandemia do coronavírus). Mas, aqui não cabe destaque ao 1° de maio de 1886 quando uma greve foi iniciada na cidade de Chicago/EUA objetivando conquistar melhores condições para os trabalhadores, em especial a redução da jornada de trabalho que, então, chegava até a 17 horas.  O que realmente pretendemos focar é a necessidade de o Brasil encontrar, neste tempo de pandemia, um melhor ou mais adequado caminho político-governamental, não só para que superemos a tal covid-19, mas, sobretudo, possamos irradiar tranquilidade (e não só conformação) ao povo brasileiro.

Para tanto, principalmente os políticos (com mandato, sem mandato ou pretendentes) devem agir com a responsabilidade que lhes é própria, fazendo mais valer o altruísmo, o coletivismo, e, não, só, o “olhar pro seu umbigo”… seu favorecimento pessoal ou político-partidário. Precisam, pois, buscar a convergência ou consenso da sociedade e evitar esse ambiente de intolerância e/ou ódio de que temos sido vítimas.

Com estas mesmas preocupações, embora de formas ou conteúdos diferentes,  três colegas da Academia Paraibana de Ciência da Administração (APCA) a respeito escreveram em uma rede social própria a essa entidade, cujos escritosem parte a seguir reproduzimos:

– Acadêmica Ozanira Maia: “Conduzir os destinos de um país de mais de 200 milhões de habitantes não é tarefa para qualquer um(a), mas de uma pessoa equilibrada, de bom senso e preparada para lidar com desafios e realmente sendo líder e condutor sem criar conflitos desnecessários com tudo e com todos. Ser Presidente é ocupar com honra e distinção o cargo mais elevado da República, que, por ser Democrática, é constituída de três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Assim, o Presidente (que não é rei) deve seguir a ortodoxia do cargo e precisa ter postura como estadista, respeite as instituições, saiba valorizar sua equipe, saiba ouvir as críticas e não as responder com ofensas, e que, principalmente, seja ético, competente e obediente à Constituição”.

– Acadêmico César Emanoel: “Queremos, acima de tudo, um Presidente honesto, firme e que não se submeta a interesses promíscuos. Administrar um país que estava aparelhado para sugar-se suas entranhas, não é fácil! Chega de corrupção,  de propinas, de acordos escusos… de governabilidade de coalisão só pra delapidar o erário público! Chega de populismo e permissividade!”.

Como se vê, o país está urgentemente precisando de uma liderança que lhe propicie, não a simples concordância ou o aceite ao que venha de seu líder oficial, mas, sim, para que trilhemos, sob tal liderança (oficial e sobretudo democrática) um caminho de paz e de racional busca do desenvolvimento, já, agora, mesmo “antes que chegue o Dia do Trabalho”.

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