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DENÚNCIA

Em faculdade de JP, estudantes descem escadas só ‘a luz de celular’

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publicado em 07/03/2013 às 16h06

Incêndio, desespero, falta de ajuda e despreparo. Essa fórmula podia ter sido suficiente para registrar uma fatalidade na faculdade Maurício de Nassau, na última terça-feira, em João Pessoa. Foi preocupado com o que pode estar prestes a acontecer, que o deputado estadual Jutay Meneses (PRB) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (7) para fazer denúncias e cobrar medidas preventivas urgentes, temendo que a Paraíba seja palco de uma tragédia, como a que aconteceu em Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul.

Durante seu discurso, o parlamentar trouxe ao debate algumas constatações não só preocupantes, como, segundo tachou, ‘revoltantes’, já que a vítima é a população inocente do perigo que corre.

De acordo com Jutay, como se não bastasse a faculdade não contar com a presença de uma equipe de bombeiros para instruir os alunos e professores sobre como proceder no caso de incêndio – como ocorreu dias atrás – a instituição de ensino sequer conta com iluminação auxiliar nas escadas de fuga (em caso de corte de luz).
Como se não fosse suficiente a ausência dos equipamentos, segundo Jutay, a falta constante de energia elétrica faz do prédio uma zona perigosa para os que circulam nele.

“Foi relatado a mim que quase todas as semanas o prédio sofre panes elétricas. Sem elevadores e sem luzes de emergência nas escadas, os alunos são forçados a descer os andares às escuras, clareados precariamente como seus celulares”, bradou o parlamentar, questionando em seguida: “Como seria o cenário desses em caso de um incêndio de grandes proporções?”.

Ao tratar do perigo de ocorrência de incêndios em empreendimentos verticais de grande circulação pública – com é o caso da faculdade – Jutay condenou o descumprimento da norma que força estabelecimentos do tipo a manterem uma equipe de bombeiros no local, para orientar os usuários em caso de incidentes.
“Sequer os professores da faculdade são preparados para orientar seus alunos em situações de emergência como essas. O que vimos foram professores tão tensos e sem senso do que fazer como os próprios alunos”, disparou Meneses.
 

Assessoria

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