João Pessoa, 14 de maio de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
"O umbigo é só um buraco?"; "O que tem por trás dele?"; "É ligado a algum órgão". Então, você já se fez essas perguntas? Já teve curiosidade de saber se o principal indício da ligação com sua genitora ainda tinha alguma função vital?
Eis as respostas…
O umbigo é apenas a cicatriz resultante da queda natural do cordão umbilical, e se apresenta como uma depressão na pele.
A palavra ‘umbigo’ tem sua origem no latim umbilicus, que significa ‘saliência arredondada em uma superfície’.
Nosso umbigo não possui nenhuma ligação com os órgãos. Por baixo da pele temos somente um tecido fibroso e musculatura, que não tem nenhuma utilidade.
Durante a gestação, é nele que começa o cordão umbilical, estrutura que se liga à placenta e liga o feto à sua genitora. O cordão é formado por duas artérias – que levam o sangue arterial da mãe (rico em oxigênio e nutrientes) até o bebê – e uma veia, que leva o sangue de volta para o corpo da mãe, que filtra e proporciona sua nova oxigenação.
Apesar de tanta importância durante a gestação, o ‘cordão’ perde a função quando o bebê nasce. O próprio organismo se encarrega de fazer a cicatrização natural, formando nosso umbigo. No processo, a pele cobre o tecido da veia e das artérias do cordão umbilical, que regridem e somem completamente após o nascimento, não deixando traços do lado de “dentro”. Do lado de fora, o que sobra é aquele ‘buraquinho’.
Hoje em dia, o umbigo é utilizado como via de acesso na realização de laparoscopias e intervenções semelhantes.
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