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Exposição encerrada

Projetos sociais no Salão do Artesanato promovem inclusão

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publicado em 01/07/2019 ás 12h25
Foto: Divulgação/ Unifacisa

Em exposição no 30º Salão de Artesanato da Paraíba, que aconteceu no Museu de Arte Contemporânea da Unifacisa até esse domingo (30), os projetos Temper Artes e Temperos Quilombolas chamaram a atenção dos visitantes pela diversidade e qualidade dos produtos oferecidos.

Os projetos também promoveram inclusão social e se transformaram em fonte de renda para moradores do quilombo Caiana dos Crioulos e de assentamentos da Paraíba, principalmente mulheres em situação de risco e vulnerabilidade social. Promovidos pela Fundação Pedro Américo e financiados pela Brazil Foundation, os projetos levam dignidade e esperança aos participantes.

“A Fundação Pedro Américo já possui um portfólio significativo de apoio e é uma das instituições sociais mais premiadas da Paraíba. Por meio de nossa presidente, Gisele Gadelha, buscamos trabalhar não somente em Campina Grande, mas também nas cidades circunvizinhas. O trabalho impacta de forma significativa a vida dessas mulheres, pois ajuda a incluí-las dentro do empreendedorismo social e da economia solidária”, explica Celênia Macedo, coordenadora de Projetos Sociais da Fundação Pedro Américo.

Foram diversos temperos e especiarias para os mais diversos gostos, como massala amarela, pimenta da Jamaica, sal de Cida, mostarda Di Pedro, colorau artesanal, entre outros. “São todos produzidos com ingredientes totalmente naturais e muito saborosos. O projeto mudou a minha vida, pois é uma oportunidade motivadora. Além de gerar renda para nós, fazemos várias amizades e aprendemos muito com os outros produtores”, conta Edna Gonçalves, moradora do assentamento Santa Cruz.

Já Maria Vitória da Silva, moradora do quilombo Caiana dos Crioulos, destacou a inclusão social promovida por meio da Fundação Pedro Américo. “A venda dos temperos nos dá mais liberdade e autonomia para nós. Significa desenvolvimento e uma luta contra a marginalização que sofremos por muitos anos. Com o projeto, evoluímos na atitude e na forma de expressão também. Por isso, acredito que é uma ajuda elementar para nós quilombolas. Além disso, estar participando do Salão do Artesanato em pleno São João é uma honra, pois sabemos da importância desse momento cultural para a Paraíba”, diz.

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