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DIVERGÊNCIA

Deputado critica greve; petista pede adesão

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publicado em 14/06/2019 às 14h19
atualizado em 14/06/2019 às 17h16

As manifestações que acontecem nesta sexta-feira (14) em todo país dividiram opiniões entre a classe política. Para o deputado federal Julian Lemos, do PSL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, o protesto é criminoso, uma vez que avenidas e garagens de empresas de ônibus foram interditadas, causando transtornos à população.

“As manifestações não fazem parte do interesse do povo brasileiro que produz. Eles promovem uma greve baseada em quem não trabalha. Os pequenos registros não condizem com o sentimento do brasileiro, que quer um país diferente. Isso para mim se torna algo criminoso. A sociedade compreende que isso nada mais é do que uma manobra política”, afirmou.

Secretário de Estado e ex-deputado, Luiz Couto, do PT – Foto: ALPB

Já o ex-deputado federal e secretário da Agricultura Familiar da Paraíba, Luiz Couto (PT), cobrou a participação da sociedade no ato. Para o petista, “todo cidadão brasileiro que tiver vergonha na cara vai participar”.

Criticada pelo uso de carro locado pela Assembleia Legislativa para fechar uma avenida de João Pessoa, a deputada Cida Ramos (PSB) reagiu com um argumento inusitado: “O uso do carro seria questionável se estivesse saindo de um motel, não?”.

A socialista disse que as críticas pretendem intimidar e cercear o exercício do seu mandato. “Sou presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência, portanto o uso do carro faz parte do que me é atribuído como parlamentar. Criam factoide por falta de não terem o que dizer contra a greve”, defendeu-se.

Desde o início da manhã de hoje foram registradas interdições em avenidas de João Pessoa, com queima de pneus, e bloqueio nas garagens das empresas de ônibus Transnacional em Água Fria e São Jorge, em Costa e Silva.

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