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Abastecimento diário de água cresce na Paraíba

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publicado em 23/05/2019 às 17h30
atualizado em 23/05/2019 às 16h22

Apesar da seca, a Paraíba evoluiu e registrou o segundo maior crescimento do país na disponibilidade diária de água da rede geral de abastecimento. O fornecimento regular subiu de 56,7% em 2017 para 72,7% em 2018.

A alta de 16 pontos percentuais foi destaque na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Subgerência de Macromedição e Controle de Perdas da Cagepa acompanhou o salto do abastecimento da Paraíba. Em dezembro de 2017, eram 77 municípios em racionamento e 29 em colapso, ou seja, sem água nas torneiras. No mesmo período de 2018, o panorama de cidades afetadas pela estiagem caiu para 55 municípios em racionamento e 20 em colapso. Ao total, em um ano, o número de localidades com abastecimento normalizado cresceu de 92 para 126.

A pesquisa do IBGE aponta que, além dos 72,7% dos domicílios paraibanos que em 2018 tinham acesso diário à água em rede geral, 14,3% tinham disponibilidade de água entre uma e três vezes por semana e 10,1% de 4 a 6 vezes.

De acordo com o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Fernandes Neves, o desempenho relevante é resultado do conjunto de obras executadas em todo o Estado nesse período, além da concretização do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

“O Governo do Estado e a Cagepa investiram muito em adutoras, como a de Pilões, a de Jericó e Mato Grosso, e incrementando sistemas de abastecimento, estendendo as redes e executando novas ligações domiciliares. Além disso, com a chegada das águas do Rio São Francisco à Paraíba, vários municípios como Campina Grande, puderam sair do racionamento, e outros de colapso. Depois de um trabalho incansável de levar água a várias comunidades, do litoral ao sertão, o resultado não poderia ser diferente”, afirmou.

Segundo a pesquisa, a maioria dos domicílios sem oferta diária de água é nordestina, justamente por causa da seca. Somando todos os municípios do Nordeste, 12% da população dessa região não têm fornecimento regular.

A Pnad

Essas informações fazem parte do módulo Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018, que traz dados sobre domicílios (cobertura e material das paredes, se próprio ou alugado, bens duráveis existentes, presença de banheiro, ligação com rede geral de abastecimento de água, esgoto e energia elétrica e destinação do lixo) para 2016 e 2018, e seus moradores (distribuição geográfica da população, sexo e idade e cor ou raça), de 2012 a 2018.

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