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Em Berlim, Obama faz apelo por redução dos arsenais nucleares

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publicado em 19/06/2013 ás 12h03

O presidente dos EUA, Barack Obama, fez um apelo nesta quarta-feira (19) para que o arsenal nuclear seja reduzido em até um terço, e prometeu negociar o tema com a Rússia, para "ir além das posturas nucleares da Guerra Fria".

"Depois de um estudo extendo, determinei que podemos garantir a segurança da América e de nossos aliados, e manter uma estratégia de dissuasão forte e crível, reduzindo nossas armas nucleares estrategicamente posicionadas em até um terço", disse.

"Quero buscar cortes negociados com a Rússia para irmos além das posturas nucleares da Guerra Fria", completou.

"São passos que podemos dar para criar um mundo de paz e justiça", justificou, durante discurso para mais de 4 mil pessoas no Portão de Brandemburgo, em Berlim, próximo ao local onde ficava o Muro de Berlim, que separava os blocos ocidental e soviético na Guerra Fria.

Obama também disse que os EUA sabem o que precisam fazer na questão da mudança climática. "Vamos fazer mais", prometeu.

Guantánamo

O democrata também afirmou que seu governo vai "redobrar esforços" para fechar a prisão de Guantánamo, retomando uma promessa de sua primeira campanha eleitoral.

"Mesmo enquanto permanecemos vigilantes em relação à ameaça do terrorismo, temos de ir além do espírito de guerra perpétua na América, o que significa redobrar nossos esforços para fechar a prisão de Guantánamo", disse.

"Isso significa controlar rigorosamente o uso de nova tecnologia como os drones, isso significa equilibrar a busca da segurança com a proteção da privacidade", disse.

Afeganistão

Obama disse que os afegãos devem conversar entre si para resolver o conflito em seu país, apesar da enorme desconfiança existente entre o governo e o movimento islamita do Talibã.

Obama falou um dia após os Estados Unidos anunciarem que começariam negociações com o Talibã na quinta-feira, em busca de uma paz negociada depois de 12 anos de guerra — um movimento que tem aborrecido profundamente o governo do presidente Hamid Karzai, que tem o apoio dos EUA.

"Nós acreditamos que por fim vamos precisar ver afegãos falando com afegãos sobre como eles podem ir em frente e encerrar o ciclo de violência, para que eles possam começar a realmente construir o país", disse.

Em sinal de desagrado com a mudança, Karzai suspendeu as negociações com os Estados Unidos sobre um acordo sobre tropas. Mas Obama se disse satisfeito com o anúncio de Karzai de que as forças afegãs em breve vão assumir a responsabilidade pela segurança em lugar da força de paz liderada pela Otan.

G1

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