João Pessoa, 18 de abril de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Pretendia continuar, de forma galante/ Tratando sobre a candidatura de Roberto Cavalcanti/ Como “imortal” de nossa mais antiga Academia!/ No entanto, um fato internacionalmente marcante/ Atinge-nos como instrumento cortante/ Trazendo tristeza até à própria historiografia!
Reportamo-nos à mais conhecida das Catedrais do mundo/ Que de dia, todo dia, quase a cada segundo/ Recebe visitas, por dia,em mais de 35 mil/ E de repente a vimos em chamas/ Uma destruição inclusive de muitas proclamas/ Que nela foram anunciadas até por gente do Brasil!
Todos fomos feridos com essa calamidade/ De grande perda pra toda a humanidade/ Não só pelo simbolismo da Catedral de Nossa Senhora de Paris!/ Quem ainda não a tenha visitado pessoalmente/ Já o tinha feito pelos livros ou internet, certamente/ Porque, mesmo assim, deixava qualquer um muito feliz!
Claro que a Catedral de Nossa Senhora de Paris/ É a mesma de Notre-Dame sobre a qual se diz/ Que suaforma gótica é sinal de fraternidade!/ E é diante de um desastretão lastimável/ Que confirmamos o quanto a humanidade é mesmo amável/ Tantas são as manifestações do mundo em solidariedade.
Esta solidariedade de apoio para a reconstrução da Catedral/ Já manifestada por países e órgãos de jurisdição internacional/ Redobra em nós o sentimento de que o mundo é muito mais de cultores do amor!/ Por isto a Catedral de Notre-Dame não demorará/ A de novo acolher 35 mil pessoas a diariamente lhe visitar/ Cada uma, feliz, a Nossa Senhora e a Deus expressando louvor!
Martin Luther King já dizia: “O que me preocupa não é o grito dos máus, mas o silêncio dos bons”. Este silêncio está deixando de existir.
OPINIÃO - 18/03/2024