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CONFEDERAÇÕES

Buffon pega três penalties, Itália vence Uruguai nos e fica 3º

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publicado em 30/06/2013 ás 17h48

Numa partida que tinha tudo para ser morna, a Itália venceu o Uruguai na disputa por pênaltis, por 3 a 2, e conquistou o terceiro lugar da Copa das Confederações. Além de ser uma decisão entre os derrotados da semifinal, o que já costuma desanimar as equipes, os atletas jogaram sob forte calor e acumulavam o cansaço do final de temporada europeia – desgaste que para os italianos foi ainda mais intenso por causa da disputa da prorrogação e dos pênaltis na última partida contra a Espanha.

Contrariando as expectativas, o torcedor que compareceu à Fonte Nova assistiu a um jogo eletrizante, com ótimos lances de lado a lado. No tempo regulamentar, a partida terminou em 2 a 2 e permaneceu assim até o final da prorrogação. Nos pênaltis, a experiência do veterano Gianluigi Buffon, um dos melhores goleiros do mundo, fez a diferença. Buffon defendeu as cobranças de Diego Forlán, Martin Cáceres e Walter Gargano e garantiu um lugar no pódio para os italianos.

Foi a Itália quem começou o jogo pressionando. Aos 14 minutos, De Sciglio chegou bem pela lateral esquerda, cruzou para trás e, dentro da área, Candreva chutou rasteiro para uma boa defesa de Fernando Muslera. Nove minutos depois, a história foi diferente. Numa cobrança de falta de Diamanti pela direita, Muslera saiu de forma esquisita na bola, que acertou a trave direita e bateu em suas costas. O goleiro só teve tempo de virar a cabeça e ver a bola entra depois do chute de Astori, já em cima da linha. Aos 31, o Uruguai quase chegou ao empate. Diego Forlán bateu falta na entrada da área, pela direita, e Cavani, impedido, cabeceou para dentro do gol.

O segundo tempo foi tão emocionante quanto o primeiro. Aos doze minutos, num rápido contra-ataque, Cavani, livre na entrada direita da área, recebeu um ótimo passe de Gargano e, com calma, empatou a partida depois de rolar a bola no canto direito de Gianluigi Buffon. A partir dos 15 minutos, o cansaço começou a se sobressair ao preparo físico. A maior parte das bolas lançadas em profundidade já não era alcançada e os lances mais importantes saíram de bolas paradas. Uma exceção foi aos 22 minutos, quando o veterano Gianluigi Buffon teve de mostrar porque ainda é um dos melhores goleiros do mundo. Diego Forlán chutou na entrada da área do lado direito para excelente defesa de Buffon, que, no rebote, salvou com a ponta do pé esquerdo um segundo chute de Forlán.

A Itália voltou a ficar na frente do placar aos 28 minutos, quando o atacante Alessandro Diamanti acertou uma linda cobrança de falta no canto esquerdo de Muslera. O goleiro, que passou o jogo tentando se redimir de sua falha, se esticou, mas não conseguiu chegar na bola. Para a alegria da torcida uruguaia, a superioridade italiana durou apenas cinco minutos. Também numa cobrança de falta, Cavani chutou colocado no alto, entre o meio e o canto direito do gol. O goleiro Buffon chegou a encostar as pontas do dedo na bola, mas não conseguiu evitar que ela cruzasse a linha. Na prorrogação, os dois times diminuíram o ritmo e pareciam se contentar com o empate e a consequente decisão por pênaltis. Melhor para a Itália, que venceu a disputa por 3 a 2, graças a uma atuação impecável de Gianluigi Buffon, e bom também para os 43.382 torcedores que compareceram à Fonte Nova e que assistiram a uma emocionante disputa.
 

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