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Prefeitura de JP oferece curso de Libras

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publicado em 05/01/2019 às 08h35
atualizado em 05/01/2019 às 07h15

O ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas com alguma deficiência auditiva e surdez é uma das iniciativas relevantes e bem sucedidas na rede municipal de ensino da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Educação (Sedec), via coordenação de Educação Especial/Inclusiva. A Secretaria prioriza serviços e programas para fazer com que a pessoa com deficiência auditiva tenha uma vida digna e com mais qualidade.

O ensino de Libras é oferecido nas 28 escolas municipais de tempo integral, como segunda língua, e atende 86 alunos. O ensino de Libras também é disponibilizado no Centro de Línguas do Município e no Centro de Referência Municipal da Pessoa com Deficiência (Centro de Inclusão), totalizando cerca de 600 alunos por semestre.

A coordenadora de Educação Especial/Inclusiva da Sedec, Natalia Vieira, diz que a Educação Especial no Município de João Pessoa hoje abraça todas as deficiências de forma bastante inclusiva, “facilitando o ambiente do ensino regular nas escolas desde a sala de atendimento educacional especializado (AEE), que contempla os alunos com algum tipo de deficiência auditiva ou surdez”. O atendimento também é oferecido dentro das parcerias com o Centro de Línguas e o Centro de Inclusão.

Desde o ano de 2009 o ensino de libras é oferecido na rede municipal de ensino de João Pessoa, mas foi em 2014 que a disciplina foi incluída definitivamente. Além dos 86 alunos da rede de ensino municipal, o acesso é aberto a pessoas da comunidade que são matriculadas como ouvintes, que têm interesse e querem aprender Libras nas unidades parceiras.

Rosângela Melo, assessora pedagógica na área de Libras, diz que o curso de língua de sinais é muito concorrido. “Há um grande interesse tanto dos alunos, como da população em geral para aprender libras”, comenta. Segundo ela, este ano a grande meta é unir alunos e ouvintes, para que haja um desempenho melhor na aprendizagem.

Quadro – A Secretaria de Educação tem um quadro hoje de dezesseis professores, 22 intérpretes e onze instrutores surdos, para atendimento de 86 alunos matriculados com deficiência auditiva ou surdez, e garantir o ensino da língua de sinais para as pessoas que têm interesse em aprender como ouvintes. “Nossa prioridade é fortalecer esse modelo de inclusão educacional”, garante Rosângela Melo.

De acordo com os dados da última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Paraíba possui 181.762 pessoas com algum tipo de dificuldade auditiva, sendo que 30.011 desse total estão em João Pessoa.

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