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DOR E ANGÚSTIA

Rebeca completaria 18 anos hoje e mãe revela o presente que a filha sonhava ganhar

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publicado em 25/10/2013 ás 12h00

Se fosse viva, a jovem Rebeca Cristina completaria nesta sexta-feira (25) 18 anos de idade. A estudante teve sua vida ceifada por um tiro na cabeça após ser violentada sexualmente em uma mata em Jacarapé, em João Pessoa, no dia 11 de julho de 2011. A jovem foi raptada quando estava indo a escola militar, em Mangabeira, mesmo bairro onde morava.

Hoje, ainda combalida pela tristeza da perda da filha precocemente e pela espera e luta por ver o assassino um dia preso, a mãe da jovem tomada pelas lágrimas revelou o que a filha sonhava ganhar ao completar a data.

“Quando ela fez 16 anos, ela disse: Eu quero minha carteira de motorista. Eu disse: Rebeca só quando você fizer 18 anos, porque não se tira carteira de motorista nessa idade. O de 15 anos eu não pude dar, que era um computador, mas infelizmente minhas condições financeiras não chegou ao ponto de poder comprar. E… aos dezoitos…infelizmente estava em condições de dar a ela, mas mim foi amputado a dois anos atrás de lhe dar esse presente que foi ela entrar em uma auto-escola e aprender a dirigir motos e carros. Hoje o que eu posso dar de presente para ela é levar flores e regar com minha lágrimas”, disse

Ainda durante a entrevista, Dona Tereza Cristina contou que o sofrimento e angústia por não ver o caso solucionado tem lhe custado à saúde e fez um apelo dramático as autoridades constituídas do Estado.

“Hoje sofro, tomo remédios e vivo em depressão. Moro em uma casa que é traumatizando para mim. Vendo as meninas passando para o colégio militar só me faz doer e revoltar mais ainda por causa da dor e da saudade. Eu preciso sim de um apoio, de uma ajuda do Governo, pois sei que ele pode, tanto o Governo, como o prefeito e o secretário de Segurança Pública me dar uma ajuda”, contou Tereza Cristina dizendo que faz tratamento psiquiátrico a cada 15 dias para tratar os traumas sofridos.

Roberto Targino – MaisPB