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Líder do governo rebate crítica sobre LOA 2014 e diz que há dois NE

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publicado em 12/11/2013 ás 20h09

 O deputado Hervázio Bezerra (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, ocupou a tribuna da Casa Epitácio Pessoa na manhã dessa terça-feira, 12, para rebater as críticas da oposição à explanação técnica feita pelo secretário de Planejamento Gustavo Nogueira na tarde dessa segunda-feira, 11, durante audiência pública para debater a Lei Orçamentária Anual 2014 (LOA 2014).

“Ficou patente, e, claro, acima de tudo, na exposição feita pelo secretário Gustavo Nogueira que o que houve foram discursos inflamados e meramente políticos. Não houve sequer uma contestação técnica para explanação feita pelo secretário”, lembrou o deputado.

“Ninguém vai querer a prender a fazer um orçamento em audiência pública. A LOA é uma matéria eminentemente técnica, aonde, em linhas gerais, o governo estima a receita e fixa a despesa, essa que é a lógica. Ai alguns que não entendem, e como tenho dito não é fácil entender, muitas vezes chegam a colocar algumas coisas totalmente incompatíveis com a Lei Orçamentária”, esclareceu o líder do governo na ALPB.

Hervázio Bezerra também lembrou que os deputados podem encaminhar emendas ao projeto de Lei orçamentária. “É lógico que podem ser estabelecidas emendas que podem subtrair recursos destinados a comunicação. Se pegarmos a LOA do ano passado, nós vamos ver que 80 a 90% das emendas apresentadas subtraiam recursos da parte de divulgação do governo e incorporava a outras pastas e que foram na sua maioria acatadas pelo governo”.

Dois Nordestes: Na opinião do parlamentar, o que o governo não consegue é fazer milagres. “Tem alguns estados da Federação que vêm pagando até com atraso os seus servidores. Nós sabemos que do bolo tributário 75% ficam com o Governo Central numa hora, é claro, em que todos sabem dos problemas nacionais nas áreas de saúde, segurança pública e da educação”, disse Hervázio.

De acordo com o deputado, o caminho todos sabem qual é. “O secretário Gustavo Nogueira mostrou com números a disparidade existente no Nordeste, onde três estados são altamente contemplados e agraciados, Ceará, Pernambuco e Bahia, em detrimento dos demais estados. O Nordeste que já tinha um tratamento diferenciado em relação aos estados dos centros Sul e Sudeste, agora já existe uma discriminação dentro do próprio Nordeste. Existem dois nordestes no Brasil. O Governo Federal vê alguns estados de uma forma e os outros estados de uma outra maneira”, finalizou Hervázio Bezerra.

Assessoria 

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