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Na PB, 63% pretende presentear neste Natal

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publicado em 06/12/2018 às 10h32
(Foto: Agência Brasil)

O comércio paraibano está otimista com as vendas de fim de ano, considerado o melhor período para o setor. Segundo dados divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Paraíba (Fecomércio), 62,8% dos paraibanos tem a intenção de comprar presentes este ano. A estimativa é otimista e apresenta um crescimento, uma vez que está acima do registrado em 2017, quando a intenção de compras atingiu 61,89% dos entrevistados. Os dados integram a Pesquisa de Intenção de Compras para as Festas Natalinas, mensurada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba, e busca traçar uma estimativa de vendas, bem como os hábitos e perfis destes consumidores.

Para o presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, este instrumento é fundamental para o planejamento dos lojistas em relação às vendas. “Em um momento de reestruturação econômica, é importante que possamos avaliar e planejar as ações e estratégias com muita cautela, e a Fecomércio entrega, com esta pesquisa, uma ferramenta importante para diminuir as incertezas geradas tanto nos consumidores quanto nos empresários neste período de instabilidade”, afirmou.

Produtos, gastos e formas de pagamento

Mais uma vez, peças de Vestuário e Calçados ficaram como as principais opções de presente, respondidos por 68,79% e 21,66% dos entrevistados. Em seguida aparecem Brinquedos (16,88%), Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (16,56%) e Perfumes (8,92%). Em média, o gasto com presentes de fim de ano devem ficar em torno de R$ 283,38 por consumidor, uma leve retração de 0,32% em comparação ao ano passado. Mais da metade dos entrevistados não pretendem gastar mais que R$ 250 com as compras, sendo 28,03% os que preferem comprar até R$ 100 e 27,39% os que pretendem comprar presentes entre R$ 101 e R$ 250. Nota-se que 4,14% dos entrevistados pretendem gastar acima de R$ 800. A preferência dos consumidores é no pagamento a prazo, citado por 60,19%. Destes, a maioria (98,41%) utilizará o cartão de crédito. O pagamento à vista foi citado por 39,81%, sendo 75,20% destes em espécie, dependendo do desconto oferecido pelo lojista.

Local, período de compras e hábito de consumo

61,46% dos entrevistados pretendem realizar as compras em shoppings, enquanto 52,23% buscarão presentes nas lojas do Centro. Super e Hipermercados devem ser procurados por 13,69% dos consumidores. Na tendência do crescimento a cada ano, as compras virtuais somam 10,51% do total de intenção. A maioria dos consumidores realizará suas compras em dezembro, sendo 39,81% no início, 18,79% até uma semana antes e 15,92% na segunda metade do mês. 24,20%, que buscam lojas mais vazias, realizarão as compras ainda no mês de novembro, enquanto 1,27% quer aproveitar as liquidações após as festas, comuns no mês de janeiro.

Em relação aos hábitos de consumo, 74,80% dos entrevistados está mais precavido e quer pesquisar mais antes de comprar. 47% deles passou a comprar menos em relação ao ano anterior, enquanto 16,40% passou a comprar mais. 9,80% são fiéis a marcas, 23,40% tem o hábito de comprar pela internet e 3,4% compram produtos sustentáveis.

13º salário

O pagamento de dívidas deve ser o principal destino do 13º salário da maioria dos consumidores este ano, totalizando 39,58% dos entrevistados. Em seguida, de perto, aparecem os que pretendem usar o dinheiro para compras (37,15%) ou que pretendem economizar (36,81%). O uso para lazer aparece com apenas 3,82% das respostas. Como é possível a utilização do 13º para diferentes fins, o somatório das respostas ultrapassa os 100%.

Perfil do consumidor

A maioria dos consumidores respondentes é do sexo feminino (52,60%). Em relação ao estado civil, os solteiros aparecem em maioria, com 48,20%, seguidos pelos casados (43,80%). Os entrevistados têm, em sua maioria, entre 21 e 26 anos (19,60%), acima de 51 anos (19,40%) e entre 27 e 32 anos (17,60%). A maior parte dos entrevistados possui Ensino Médio completo (35,60%), seguidos pelos que possuem Superior completo (28,80%) e Superior incompleto (20,40%).

No condizente à faixa de renda, os que recebem entre 1 e 2 salários mínimos aparecem na frente, com 26,20% do total, seguidos por até um salário mínimo (22,40%) e os que não possuem renda (18,80%), que são as pessoas que estão fora do mercado ou não possuem ocupação remunerada, dependentes financeiros ou estudantes. A maior parte dos entrevistados trabalha em empresas privadas (32,60% do total), seguidos pelos funcionários públicos (14,80%) e por estudantes (13,40%). 13% dos entrevistados estão desempregados, 10,20 são autônomos ou liberais e outros 10,20% são aposentados ou pensionistas. Em relação a sua situação financeira, 22,80% afirmaram que estão numa situação melhor que a do ano passado, enquanto 45,40% afirmaram estar iguais e 31,80% estão piores.

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