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RIO GRANDE DO NORTE

Rosalba Ciarlini entra com mandado junto ao TSE para evitar afastamento

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publicado em 12/12/2013 às 13h31

A defesa da governadora Rosalba Ciarlini protocolou um mandado de segurança junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (12). De acordo com o site do TSE, o mandado de segurança em questão trata de pedido suspensivo ao acórdão que cassou o mandato da governadora do Rio Grande do Norte.
O documento foi protocolado no TSE às 11h24 (horário de Brasília). O G1 tentou falar com o advogado Felipe Cortez, mas ele não atendeu às ligações.

O acórdão com a decisão dos juízes em relação à cassação da governadora ainda não foi publicado no Diário Oficial de Justiça. De acordo com a assessoria do TRE/RN, a expectativa é que o acórdão seja publicado nesta quinta-feira (12). Enquanto o documento não for publicado, a governadora Rosalba Ciarlini continua no cargo.

A cassação

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) decidiu nesta terça-feira (10) afastar a governadora do estado. Rosalba Ciarlini (DEM) foi condenada por abuso de poder político e econômico durante a campanha municipal de 2012 em Mossoró, no oeste do Estado. A Corte também tornou Rosalba inelegível e notificou a Assembleia Legislativa a empossar o vice-governador Robinson Faria (PSD).

Rosalba foi condenada por abuso de poder político e econômico ao usar a máquina pública irregularmente durante a campanha eleitoral do ano passado em prol da campanha da prefeita Cláudia Regina, que também é do DEM. A prefeita, na sessão que condenou a governadora, acumulou a 13ª cassação e foi mantida afastada do cargo.

Um relatório divulgado pela Inter TV Cabugi nesta quarta-feira (11) revelou que as duas aeronaves do governo do Rio Grande do Norte fizeram 87 viagens a Mossoró, cidade da região Oeste potiguar, durante a campanha eleitoral de 2012. A emissora teve acesso a um relatório que foi anexado ao processo analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado. O número de viagens, segundo o relatório, foi registrado pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 3), que faz o monitoramento do espaço aéreo brasileiro.

A assessoria de comunicação do governo informou que só vai se pronunciar quando o Estado for notificado.

G1

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