João Pessoa, 01 de junho de 2018 | --ºC / --ºC
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O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou um novo corte nos gastos do governo nesta sexta-feira (1), em um esforço para reduzir o déficit fiscal, enquanto negocia um auxílio de crédito com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Vamos eliminar despesas de outros 20 bilhões de pesos (US$ 780 milhões)”, anunciou o ministro das Finanças, Nicolás Dujovne, em uma entrevista coletiva na Casa Rosada.
O anúncio é parecido com outro feito em abril, quando a meta de déficit fiscal anual para 2018 foi reduzida de 3,2% para 2,7% do PIB. Em 2017, o déficit primário — antes do pagamento da dívida — foi de 3,9% do PIB.
No contexto latino-americano, o déficit fiscal da Argentina é alto, já que a maioria dos países da região registra déficit abaixo de 2% do PIB, segundo a consultoria Capital Economics.
Em abril, o governo eliminou gastos de infraestrutura de mais de 30 bilhões de pesos (US$ 1,1 bilhão), entre outras despesas.
“É mais um passo que damos, vamos encerrar acordos de assistência técnica com universidades, rever os regimes trabalhistas, o uso de carros estatais, viagens e bônus, entre outras despesas”, disse Dujovne.
G1
"INCLUSÃO DIGITAL" - 03/11/2025





