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Lucas nega influência na destituição de Tião

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publicado em 18/09/2017 às 23h13
atualizado em 19/09/2017 às 08h49

O novo presidente estadual do PSL, vereador  Lucas de Brito, revelou, na noite desta segunda-feira (18), bastidores da destituição do deputado Tião Gomes do comando do partido e negou influência do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) no movimento de renovação da legenda.

“Luciano Cartaxo nunca na vida tinha ouvido do movimento livres pela renovação do partido. Poucas pessoas sabiam o que estava acontecendo”, afirmou o parlamentar durante entrevista ao Programa Frente a Frente, apresentado pelo jornalista Heron Cid, na TV Arapuã.

O parlamentar contou que a substituição de Tião aconteceu diante de uma proposta de renovação partidária e também por falta de comando do deputado na organização do PSL.

De acordo com Lucas de Brito, a primeira opção seria a realização de uma convenção para escolher a nova direção, mas como a legenda só contava com oito diretórios constituídos, quando seriam necessários ao menos dez, o caso foi levado a Executiva Nacional.

“O problema foi levado à Nacional e a executiva tomou a decisão como foi feita em nove estados”, afirmou.

Questionado sobre as críticas de Tião Gomes de que foi traído durante o processo, Lucas de Brito, alegou que essa é uma defesa do parlamentar para justificar a sua ingerência partidária e por não reconhecer a derrota.

“Apenas uma disenteria verbal do deputado”, pontuou.

Lucas de Brito avisou  que a legenda vai buscar filiar lideranças boas e de várias correntes de pensamentos no sentido de se fortalecer no Estado.  Segundo ele,  o PSL também não fechará as portas para alianças.

“Temos que ter vária modalidade de pensamento. Fechar qualquer porta não é saudável. Até abril o PSL está livre leve e solto para crescer no Estado”, destacou.

Ainda durante a entrevista o parlamentar avisou que tem pretensão em disputar um mandato de deputado mas o PSL é que decidirá se  será para a Assembleia Legislativa ou à Câmara Federal.

“Coloquei o nome a disposição para deputado estadual, mas se o partido me alçar candidato a federal acredito que posso fazer um debate nas matérias legislativa na Câmara. Mas, na prática, meu plano é para vaga na Assembleia Legislativa”, finalizou.

Roberto Targino – MaisPB

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