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As listas tríplices dos MPs

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publicado em 31/08/2017 às 16h04

Na terça-feira, 29 de agosto,  investiu-se nas funções de Procurador Geral de Justiça do MP-PB o Dr. Francisco Seráphico, para tanto escolhido e nomeado pelo governador Ricardo Coutinho, que assim decidiu diante de uma lista tríplice da qual também fizeram parte os Drs. Amadeu Lopes Ferreira e João Arlindo Corrêa Neto.

No âmbito do MPF está para empossar-se agora em  setembro, como Procuradora Geral da República, a hoje subprocuradora Raquel Elias Ferreira Dodge, para tanto escolhida e nomeada pelo presidente Temer. Da respectiva lista tríplice constaram ainda os nomes dos subprocuradores Dino de Castro e Mário  Bonsaglia.

No âmbito federal a escolha de Dodge, embora surpreendendo pela quebra da tradição que vinha sempre com a nomeação do(a) candidato(a) mais votado(a) pelos membros do MPF, não causou grande polêmica nem qualquer reação da respectiva categoria profissional, porquanto os três nomes da lista tríplice contaram com uma votação bem parecida (o 2º lugar, Dodge, a escolhida, teve 95% dos votos de Nicolao, que foi o 1º lugar; e até o 3º lugar, Mário, contou com 90% dos votos daquele lº; quer dizer: as votações dos três nomes ficarammesmo bem parecidas).

No âmbito da Paraíba, não! A votação do 1º lugar (153 votos) ficou bem acima da dos dois outros que formaram a lista tríplice, respectivamente 82 e 64 votos. Imagine-se quão não seria a insatisfação da classe profissional se, em um quadro assim, o governador tivesse escolhido o 2º ou o 3º classificados!…

Entendemos, pois, que os MPs precisariam estabelecer mais rigorosos critérios para o encaminhamento das respectivas listas tríplices, só delas podendo constar nomes cujas votações tenham se aproximado da do 1º lugar. Caso contrário, a lista seria substituída por um único nome, o do 1º lugar.

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