O caso gerou polêmica na França, pois o país está passando por cortes de gastos públicos.Os assessores do presidente foram obrigados a confirmar a informação e os valores, pedindo desculpas e admitindo que as faturas eram “altas”.

“Estes são serviços externos que ocorreram nos últimos meses e que correspondem à urgência do momento após a chegada ao Palácio do Eliseu”, informaram em nota os assessores de Macron.

A maquiadora pessoal do presidente, Natacha. M, não tem status de funcionária da Presidência da República, mas o ele fez questão que ela continuasse a maquiá-lo,  após os cuidado com a imagem durante a campanha eleitoral presidencial.

Os assessores de Macron asseguraram que os primeiros 100 dias de mandato foram um teste e que a partir de agora vão gastar menos. “Esse período nos permitiu avaliar a necessidade desses serviços e de recuar pensando em uma estrutura menos cara”, explicaram em nota.

Macron não é o primeiro chefe de Estado francês a ser questionado por suas altas despesas pessoais pagas com dinheiro público. Em julho de 2016, o jornal satírico francês “Le Canard Enchaîné” revelou que o cabelereiro do então ex-presidente Francois Hollande recebia um salário de cerca de 10 mil euros por mês (cerca de r$ 37 mil reais). Por sua vez, o maquiador de Nicolas Sarkozy foi remunerado com 8 mil euros por mês durante seu mandato.