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Audiência Pública

Câmara Municipal discute revogação de lei das sacolas

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publicado em 15/08/2017 às 16h44
atualizado em 15/08/2017 às 13h58

A Câmara Municipal de Campina Grande, decidiu na manhã desta terça-feira (15), revogar a Lei Nº 6.509, de autoria do vereador Alexandre do Sindicato, sobre o uso obrigatório de sacolas oxibiodegradável nos estabelecimentos comerciais, em substituição às sacolas plásticas convencionais. Os vereadores afirmaram que a motivação foi o valor da multa, que pode prejudicar pequenos comerciantes e fornecedores.

Para eles a medida necessária é o incentivo da preservação do meio ambiente através da educação para a população.

A decisão ocorreu durante uma audiência pública e será colocada em pauta para votação através de um projeto de lei já protocolado na Secretaria de Apoio Parlamentar.

A audiência foi realizada a partir da propositura dos vereadores Aldo Cabral, Antonio Pimentel Filho, Janduy Ferreira, Lucas Ribeiro e Renan Maracajá.

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Plástico da Paraíba, Péricles Felinto, o material utilizado na composição das sacolas oxibiodegradável não é recomendado para a decomposição natural e afeta o ambiente ecológico.

“O aditivo colocado na fabricação das oxibiodegradáveis não degrada, apenas esmigalha o material e causa sérios problemas para natureza. O plástico não é um inimigo, é necessário apenas a realização de coletas seletivas e educação da sociedade”,afirmou.

Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campina Grande, Artur Bolinha, a lei pode prejudicar o crescimento econômico no município, pois afeta os comerciantes.

“É inaceitável decretar que algo deve deixar de existir e atualmente essa medida é economicamente inviável. O custo das sacolas é alto e será repassado pelas empresas para população pagar, é preciso criar garantias para o fortalecimento da criação de empregos e tributos e não criar barreiras”, declarou.

A Comissão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Casa de Félix Araújo prontificou-se a produzir uma nova lei, a partir da Lei Complementar do Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, para incentivar a preservação do meio ambiente no município e estimular a educação social ecológicas dos cidadãos campinenses.

MaisPB

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