João Pessoa, 07 de julho de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
Reunião

Em meio a protestos, inicia Cúpula do G20 na Alemanha

Comentários: 0
publicado em 07/07/2017 ás 13h56
atualizado em 07/07/2017 ás 14h11

Começou na manhã desta sexta- feira (7), em Hamburgo, Alemanha, a Cúpula do G20, grupo que reúne os líderes das principais economias do mundo, em meio a protestos que deixaram mais de uma centena de feridos.

O tema da primeira reunião foi o combate ao terrorismo. Em seguida, na mesa de negociações, estarão em pauta os dois assuntos considerados mais delicados devido à falta de consenso com os Estados Unidos: o livre comércio e a luta contra as mudanças climáticas.

Como anfitriã do encontro, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, abriu o encontro de dois dias com um apelo para que os membros cooperem em busca de acordos. A chanceler afirmou que espera que a cúpula avance em em busca de uma solução para os problemas urgentes no mundo e acrescentou que acredita que todos os presentes trabalharão para isso.

A chanceler recebeu os convidados, entre eles o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, no centro de convenções da cidade, que está tomado por policiais para garantir a segurança das delegações.

Protestos

O encontro acontece em meio a protestos que nesta quinta-feira(6) resultaram em 159 policiais feridos e 60 manifestantes presos. Jovens encapuzados, com o lema “Bem vindos ao inferno”, que tentavam bloquear o acesso à cúpula, foram dispersados pela polícia com canhões de água.

Também houve manifestações em frente a residência em que Donald Trump está hospedado  impedindo que sua esposa, Melania Trump saísse do edifício. “Até agora, a polícia não nos deu um OK em relação à segurança para podermos deixar a residência”, declarou um porta-voz da primeira-dama, que participaria de um encontro de esposas e maridos dos governantes.

Carta do papa

O papa Francisco enviou nesta sexta- feira(7) uma carta a Merkel, com uma mensagem aos líderes que participam do G20, pedindo “soluções não traumáticas” para a questão das migrações. “Lamentavelmente, o drama das migrações, inseparável da pobreza e acentuado pelas gerras, é uma prova de que não existem soluções imediatas e totalmente satisfatórias para os problemas mundiais” acrescentou.

Francisco também pediu a redução dos  conflitos e do uso de armas. “É possível implementar processos capazes de oferecer soluções progressivas e não traumáticas que conduzam, em tempos relativamente breves, a uma livre circulação e estabilidade das pessoas, que sejam vantajosas para todos”, afirmou na carta solicitada por Merkel no último encontro que tiveram, em junho.

Agência Brasil