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Terceirização vai ampliar vagas de telemarketing

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publicado em 31/03/2017 ás 13h35
atualizado em 31/03/2017 ás 13h36

O deputado federal Benjamin Maranhão (SD) visitou nesta sexta-feira (31) a empresa de telemarketing AeC Contact Center, instalada em João Pessoa, ao lado do diretor Cássio Rocha de Azevedo. Só essa organização emprega 9,5 mil funcionários da Paraíba. Entre os assuntos tratados, estava o Projeto de Lei (PL) 4.302/1998 que libera a terceirização para todas as atividades das empresas e que foi aprovado pela Câmara Federal. A medida vai possibilitar que o setor cresça, ampliando o número de empregos no Estado.

A AeC Contact Center gera 3,5 mil empregos em João Pessoa e 6 mil em Campina Grande. “O setor de telemarketing emprega 12 mil pessoas só nas duas maiores cidades do Estado e com aprovação do projeto da terceirização existe a possibilidade de ampliar o número de empregos e isso é muito bom, ainda mais em um período de crise, em que estamos com mais de 20 milhões de desempregados”, comentou.

Cássio Rocha de Azevedo falou sobre a possibilidade de crescimento do setor na Região Nordeste, principalmente, após a aprovação em definitivo do projeto da terceirização que se encontra no Senado Federal. Destacou que os clientes acabam exigindo a mão de obra dos nordestinos pela qualidade do trabalho desenvolvido.

O parlamentar destacou que existe muita contra-informação em relação ao PL 4.302/1998. “Não existe essa história de perder direitos trabalhistas, eles continuarão existindo. O que fizemos foi regulamentar uma forma de trabalho que já existe. O trabalhador não será prejudicado e ainda temos a possibilidade de gerar mais postos de emprego”, comentou.

Benjamin disse que foi surpreendido de forma positiva com as condições de trabalho dentro da empresa. O ambiente é muito bem cuidado e é visível a valorização dos colaboradores com projetos para gestantes, refeitório, armários individuais e possibilidade de crescer dentro da empresa. “Estamos regulamentando esse tipo de trabalho, com empresas que cuidam e valorizam os seus funcionários. Não existe precarização e não existe perda de direitos”, disse.

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