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Estudante que lutou contra EI pode ser presa no seu próprio país

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publicado em 05/03/2017 ás 13h35
atualizado em 05/03/2017 ás 13h36

Uma estudante dinamarquesa de 23 anos que viajou para enfrentar terroristas do Estado Islâmico e vive sob ameaça de ser sequestrada pelos membros do grupo extremista pode ser presa no seu país.

Joanna Palani, de 23 anos, é uma sniper que lutou ao lado das tropas curdas no Iraque e de uma milícia anti-Estado Islâmico na Síria. Ela trancou a faculdade e foi para o front enfrentar os jihadistas.

Agora em casa, Joanna foi forçada a se esconder e poderá até ser presa pelo estado dinamarquês. A estudante e guerrilheira admitiu não ter respeitado a proibição de viajar para a região devastada pela guerra.

Segundo o jornal The Guardian, Joanna não poderia viajar para áreas com conflito por 12 meses. A decisão valia a partir de setembro de 2015, mas em junho do ano passado ela viajou para o Catar.

O advogado que defende Joanna definiu a possível prisão da estudante como uma hipocrisia. “Nós somos o primeiro país do mundo a punir uma pessoa que lutava do mesmo lado que a coalisão internacional. Por que não punimos pessoas que lutam pelo Estado Islâmico em vez de quem está do mesmo lado que a Dinamarca”.

Em entrevista ao MailOnline, Joanna disse: “Eu estava disposta a desistir da minha vida e da minha liberdade para parar o avanço do ISIS e fazer com que todos na Europa pudessem ficar em segurança. Esta foi a minha escolha”.

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