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Paraquedistas da abertura dos Jogos Olímpicos morrem

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publicado em 30/06/2016 às 12h28
Gustavo Garcez morreu após saltar de paraquedas em Boituva (Foto: Divulgação/BrDT)

A Polícia Civil investiga se os dois paraquedistas que morreram após um salto na tarde desta quarta-feira (29), em Boituva (SP), treinavam para uma apresentação que seria realizada na abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 5 de agosto. A informação foi divulgada pelo delegado Carlos Antônio Nunes, que investiga o acidente. “Os atletas que estavam no local disseram que o treinamento era para uma cerimônia que seria apresentada na abertura dos Jogos. Mas ainda vamos ouvir formalmente as testemunhas”, afirma.

A reportagem do G1 entrou em contato com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, que negou a informação. “Esse salto não teve nada a ver com a cerimônia dos jogos. Não tem nenhuma apresentação de paraquedismo prevista na cerimônia”, afirmou a assessoria do comitê por telefone.

Um representante do evento, que preferiu não se identificar, afirmou que o treinamento reunia atletas experientes de várias equipes. O objetivo do salto, composto por cerca de 30 atletas, era desenhar no ar os arcos olímpicos.

O avião com os atletas decolou por volta das 16h30, no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), conhecido nacionalmente por praticantes do esporte.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Gustavo Corrêa Garcez , de 39 anos, e Marcos Guilherme Padilha, de 47, se chocaram no ar. A polícia acredita que um paraquedas tenha se enroscado no outro, provocando a queda dos dois.

Equipes do resgate do Corpo de Bombeiros foram acionados e encontraram um dos paraquedistas insconsciente e o outro já em parada cardiorrespiratória.

As vítimas, que eram de São Paulo, foram para o hospital São Luiz, em Boituva, mas não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade hospitalar. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Itapetininga (SP) e já foram liberados para familiares.

G1

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