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Pelo menos 233 pessoas morrem e 1.500 ficam feridas em terremoto

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publicado em 17/04/2016 ás 12h48

Pelo menos 14 mil agentes da Força Pública do Equador foram mobilizados depois que o país decretou estado de emergência devido a um terremoto de 7,8 graus na escala Richter, registrado na tarde de sábado (16).

O governo equatoriano confirmou, neste domingo (17), que há 233 pessoas mortas e mais de 1.500 feridos em decorrência dos tremores.

O estado de emergência se aplica a seis regiões administrativas do Equador – Esmeraldas, Manbí, Santa Elena, Guayas, Santo Domingo e Los Ríos – e permite a destinação de recursos financeiros, a mobilização de forças de segurança pública e a centralização de informações sobre os danos provocados, informou o vice-presidente Jorge Glas.

Na ausência do presidente Rafael Correa, que se encontrava em viagem oficial em Roma, Glas liderou o Comitê Nacional de Operações de Emergência, na capital Quito.

Os locais mais afetados são Pedernales e Portoviejo, em Manbí. Segundo Jorge Glas, o terremoto de ontem é considerado o mais forte desde 1979.

Até o momento, foram deslocados 10 mil agentes das forças armadas e 300 bombeiros a Manabí, dos quais 200 exclusivamente a Pedernales, além de 3,5 mil membros da Polícia Nacional para Manabí, Esmeraldas, Guayas e Santa Elena.

O governo também mobilizou recursos do Ministério de Transporte e Obras Públicas e do Ministério da Saúde para esses locais locais. Um hospital móvel foi montado em Pedernales.

O ministro do Turismo, Fernando Alvarado, informou que toda a força aérea nacional (aviões das empresas públicas Petroamazonas, PetroEcuador, Tame, helicópteros da Polícia e Forças Armadas) está pronta para se deslocar, conforme for necessário. Os aviões da Tame estão transportando policiais, médicos, bombeiros e membros da Cruz Vermelha para as áreas mais afetadas.

Segundo informações do vice-presidente, não exise alerta de Tsunami e as pessoas que evacuaram suas residências por precaução podem regressar, já que o alerta de prevenção emitido foi suspenso. Jorge Glas informou também que os organismos internacionais de assistência a emergências estão alertas; que nenhuma estrutura de represas foi afetada e que a energia em Manabí está sendo restabelecida paulatinamente.

Glas instou a população a manter calma e a buscar informações e alertas nos canais oficiais do Ministério de Segurança, na Secretaria de Gestão de Riscos e, em caso de emergência, informar pelo 911.

R7

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