“Eu diria que o presidente nega fortemente, claramente e constantemente” essas alegações, disse Raj Shah. “O presidente não acredita que as afirmações da sra. Daniels na entrevista estão corretas”, afirmou.

Questionado sobre as acusações de violação da lei de financiamento de campanha política por comprar o silêncio da atriz, Shah afirmou: “não há nada pelo que a Casa Branca possa ser reprovada”. O advogado de Trump já havia admitido a existência do acordo de confidencialidade.

No domingo (25), Daniels detalhou um suposto caso que teve com Trump em 2006 em entrevista ao programa 60 Minutes, da rede americana CBS.

De acordo com Stormy, dias antes da eleição presidencial de 2016, ela fechou um acordo de US$ 130 mil para que mantivesse o silêncio sobre a relação com o então candidato republicano, que depois seria eleito presidente.

Na entrevista, a atriz pornô afirmou estar correndo risco de ser multada em US$ 1 milhão por quebrar o acordo de confidencialidade, mas que corre o risco “para ser capaz de se defender”.

Ela conta que foi apresentada a Donald Trump em julho de 2006, em um torneio de golfe de celebridades na cidade de Lake Tahoe. Stormy disse que foi convidada por Trump para jantar e conhecer sua suíte no hotel. Segundo o relato da atriz, eles teriam feito sexo sem camisinha.

Na época do suposto caso, a esposa do presidente, Melania Trump, havia acabado de ter o filho mais novo de Trump, Barron.

Uma possível consequência para Donald Trump é a denúncia feita ao Departamento de Justiça e à Comissão Eleitoral Federal. Eles irão investigar se suposta compra do silêncio de Stormy pode ser considerava contribuição ilegal de campanha.

Michael Cohen, advogado de Trump, confirma que houve um pagamento de US$ 130 mil a Daniels para que a história não fosse divulgada. O montante teria sido pago sem o conhecimento de Trump, porém, e que não teria origem em contribuições para a campanha presidencial.