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Senadores investigados vão sabatinar Janot

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publicado em 26/08/2015 às 08h21
Rodrigo Janot

Dez dos 13 senadores investigados na Operação Lava Jato integram a Comissão de Constituição e Justiça que vai sabatinar nesta quarta-feira (26) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Janot foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para mais um mandato de dois anos à frente da Procuradoria Geral da República. Para ser mantido no cargo, precisa ter o nome aprovado pelo Senado.

Uma dificuldade que Janot poderá enfrentar é o desgaste gerado pelas investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Há 13 senadores entre os políticos alvos de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento nos desvios de dinheiro da estatal.

Entre os senadores investigados na Lava Jato, oito são membros titulares da CCJ e outros dois são suplentes:

Titulares
– Romero Jucá (PMDB-RR)
– Valdir Raupp (PMDB-RO)
– Edison Lobão (PMDB-MA)
– Benedito de Lira (PP-AL)
– Ciro Nogueira (PP-PI)
– Humberto Costa (PT-PE)
– Gleisi Hoffmann (PT-PR)
– Antonio Anastasia (PSDB-MG)

Suplentes:
– Fernando Collor de Mello (PTB-AL)
– Lindbergh Farias (PT-RJ)

A comissão é responsável por sabatinar Janot, antes de a indicação dele ser votada no plenário da Casa. Todos os 81 senadores podem comparecer à comissão, se desejarem, para fazer perguntas ao procurador-geral.

Somente os membros titulares, entretanto, votarão o parecer que a CCJ encaminhará ao plenário do Senado, recomendando ou não a aprovação do nome de Janot. Na ausência de um titular, um suplente do mesmo bloco adquire o direito de votar.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já declarou que fará um “esforço” para que os senadores votem em plenário a indicação de Janot no mesmo dia da sabatina.
No plenário do Senado, Janot precisa receber o voto favorável de pelo menos 41 senadores para ser reconduzido ao cargo.

Nesta terça, Renan – que também é investigado na Lava Jato – afirmou que a maior demonstração de “isenção” que os senadores podem dar é analisar com “normalidade” e “responsabilidade” a indicação do procurador-geral da República.

G1

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