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Efraim vê “equívoco” do governo ao buscar fim da desoneração no STF

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publicado em 26/04/2024 às 10h09
atualizado em 26/04/2024 às 07h31

O senador Efraim Filho (União), autor da proposta que desonera a folha de pagamento para 17 setores da economia, reagiu, na manhã desta sexta-feira (26), à decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ao atender uma ação movida pelo governo Lula (PT) suspendeu a desoneração.

Para Efraim, a medida ajuizada pelo Governo “enfraquece a política e fortalece a judicialização dos temas”.

Confira a nota:

Não faltaram gestos do Congresso para atender a agenda pró-arrecadação do Governo Federal. Aprovamos CARF, apostas online, Fundos exclusivos, OffShores, Novo ICMS, Arcabouço, Reforma etc…

Portanto, não faltaram compensações. Colocar câmbio, dólar e desequilíbrio fiscal na conta da desoneração é injusto e equivocado. O próprio governo fez o pedido de PEC da transição com R$180 bilhões extras de orçamento e poderia qualificar melhor o gasto público.

O governo tinha um PL com urgência constitucional para construir uma solução mediada. É uma medida que significa menos impostos e mais empregos para setores intensivos em mão de obra. A insegurança jurídica de “vai e volta” só traz prejuízos para todos.

Este sim poderia ter sido o melhor caminho em vez de judicializar. Enfraquece a política e fortalece a judicialização dos temas, infelizmente. Por isso, vamos avançar com a mobilização em duas frentes, jurídica e política, para reverter o tema.

MaisPB

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