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NO DISTRITO FEDERAL

Pastor é preso ao furar banheiros para ver mulher

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publicado em 16/10/2018 às 13h31
atualizado em 16/10/2018 às 10h43

O homem de 41 anos, preso ao ser flagrado furando banheiros químicos para espiar mulheres no Distrito Federal,  é pastor evangélico.

O religioso foi detido no domingo (14), após denúncias de testemunhas que passavam pelo Parque da Cidade. Ele carregava uma serra manual, uma faca grande, um maçarico e um tubo de combustível.

De acordo a Polícia Civil, além da tentativa de espionar mulheres ele tentou forçar a porta de um banheiro químico ocupado por uma mulher. O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia.

Ainda detido

Até as 12h desta terça-feira (16), o pastor continuava preso, aguardando a audiência de custódia. Ele vai responder na Justiça pelos crimes de importunação sexual e dano. Juntas, as penas podem chegar a cinco anos e meio de prisão.

G1 tentou contato com a igreja na qual o pastor congrega, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem. Ele ainda não designou um advogado de defesa.

Pena mais rígida

A lei que tipifica crimes de importunação sexual entrou em vigor em 24 de setembro. Só nos primeiros 15 dias de vigência, o Distrito Federal registrou cinco crimes com essa denominação.

Antes, a importunação ofensiva ao pudor era apenas uma “contravenção”, ou seja, um crime de menor potencial ofensivo. Com isso, a única pena prevista era de multa. Agora, o crime prevê penas de 1 a 5 anos de prisão, e e é inafiançável.

O texto também aumentou as penas nos casos de estupro coletivo, quando cometido por duas ou mais pessoas. Divulgação de imagens de estupro, cenas de nudez, sexo ou pornografia, sem o consentimento da vítima, também é passível de detenção.

MaisPB com G1

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