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Francisco Leite Duarte é advogado tributarista, auditor-fiscal da Receita Federal (aposentado), professor de Direito Tributário e Administrativo na Universidade Estadual da Paraíba, doutor em direitos humanos e desenvolvimento. Na Literatura, publicou os romances “A vovó é louca” e “O Pequeno Davi”, uma coletânea de contos chamada “Crimes de agosto”, um livro de memórias (“Os longos olhos da espera”), e dois livros de crônicas.
Acho que os Estados Unidos da América e muitos dos seus aliados históricos têm, sistematicamente, invadido países, imposto suas vontades, matado muita gente, quando não pela via da violência... Continuar Lendo
A guerra é um estado putrefato de coisificação. Pior do que as coisas inanimadas. A guerra é, por isso mesmo, um paradoxo, uma coisa que tem o ânimus da... Continuar Lendo
“Comprei um quilo de farinha Pra fazer farofa Pra fazer farofa Pra fazer farofa fa (…)” A elite diz que é munganga de pobre. Acho uma delícia! Farinha de... Continuar Lendo
Naquela época, os olhos dela ainda enxergavam a vida. Pouca, mas ainda havia luz, embora já escassa pelo glaucoma. Eu passava a semana na cidade e voltava, às sextas-feiras,... Continuar Lendo
A recua de meninos entrava no bar de Inácio de uma só vez. Era boquinha da noite. Dona Expedita, naquele dia, preparava as cocadas, que, ainda mornas, dormitavam em... Continuar Lendo
Acho que foi em 1980. Aos dezenove anos, para estudar, havia deixado Uiraúna em 1979. Claro que seria aprovado no concurso de recenseador do IBGE! Foi o meu... Continuar Lendo
Da morte, a gente só deveria falar, se fosse para testemunhar a vida. Para testemunhar a alegria de viver, basta a lembrança de Dona Fatica. Conheci-a em 1980, quando,... Continuar Lendo
Todos sabem que os capitalistas, pelo lucro, vendem até a mãe. Comercializar pum, entretanto, eu nunca ouvira falar, apesar de muita merda já ter sido vendida e comprada desde... Continuar Lendo
Sou da zona rural de uma cidadezinha do alto sertão da Paraíba. Nascer ali, nos anos sessenta, como já disse no livro “Os longos olhos da espera (Amazon)”, era... Continuar Lendo
Há tempo, Ele estava irritado com a humanidade. Isso acontecera logo após o dia em que o Seu hálito quente animou o barro frio na vã tentativa de criar... Continuar Lendo
Completar sessenta anos é libertador. É como se trocássemos de pele, arrancássemos todas as cascas com que vestimos as nossas vaidades e nos cobríssemos de outra bem mais leve,... Continuar Lendo
Deveria haver uma lei, maior do que a Constituição e de eficácia incontestável, que garantisse aos membros da comunidade dela não se afastarem por razões de necessidade da sobrevivência.... Continuar Lendo
Se a gente do governo prefere a liberdade à vida, está tudo explicado. Não entende nem de uma, nem de outra, daí o resultado: um país vazando merda por... Continuar Lendo
Tem muita gente dentro dela. A bolha dá identidade e segurança, sentido de pertinência, limite cognitivo. A bolha é autopoiética, autorreferecial e circular porque só se alimenta das ideias... Continuar Lendo
Há coisas e tempo sobre o que não se sabe o que dizer. São os fatos que se expõem em toda extensão, despropósitos e proparoxítonas estrambóticas, das mais serenas... Continuar Lendo