Chico Mendes cita base ‘desarmada’ e vê desafio em unidade entre aliados

Chico Mendes (PSB), deputado estadual

O deputado Chico Mendes (PSB), comentou em entrevista ao Programa Hora H e Portal MaisPB, nesta quarta-feira (30), que a base governista está “desarmada” em relação ao cenário político que pode se desenhar na Paraíba caso o governador João Azevêdo decida disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2026. Questionado sobre para que lado “pende” dentro do governo, se é o de João ou do vice-governador Lucas Ribeiro, Chico defendeu seu partido.

“Ao de João, ao do PSB, é claro que sou do PSB, tenho que puxar a sardinha pro meu lado. Se você procurar Aguinaldo, ele vai puxar a sardinha pro lado dele. O que nos interessa é que estamos desarmados, entregando esse debate de forma sincera, como o governador tem sido na Paraíba, para que nós possamos ter a melhor formação política para dar continuidade ao projeto do governador João Azevêdo, temos quadros extraordinários”, relatou.

Sobre Lucas Ribeiro, Chico Mendes reconheceu a possibilidade de o atual vice-governador assumir o posto de João caso ele se eleja senador. Para o deputado, o desafio da base será manter todos os aliados juntos em torno de uma proposta que preserve o legado da atual gestão.

“Ele realmente tá disposto? Primeiro a pessoa tem querer, e segundo, ele tem que estar na hora certa, no lugar certo. E todos os partidos aliados tem ciência disso, que ele é vice-governador de João, se João assumir o Senado, ele naturalmente será governador da Paraíba, então ele também será protagonista. O nosso debate é como fazermos isso e como manter todo mundo unido, para dar continuidade a esse projeto”, acrescentou.

Dificuldade para chapa ideal

Mendes também previu dificuldade entre os aliado do governador João Azevêdo  para se chegar a um consenso sobre os nomes para a chapa majoritária na Paraíba que disputará as eleições 2026.O parlamentar  lembrou que o grupo contas com varias lideranças com potencial para a disputa e o grupo vai precisar sentar muitas vezes para se chegar a uma definição.

“Não tem como fazer uma chapa majoritária sem que esses líderes sentem varias vezes. Porque há divergências e conflitos de interesses que faz parte do processo democrático. Todas as divergências serão discutidas e temos para encontrar a chapa ideal”, defendeu

“Nós vamos ter dificuldade porque não há como em um agrupamento da dimensão com todos esses partidos aliados da base governista não termos lideranças e alguns partidos que cobrem espaços ou façam um debate mais acalorado”, finalizou.

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