A vida mudou ou mudamos nós?   Evoluimos ou desaparecemos? O que era rotina, como ir ao trabalho, encontrar amigos ou dar uma volta por cima, agora ficou diferente. A volta por cima entra aqui no sentido figurado – mas é necessária. O distanciamento social virou regra, mas, mesmo assim, uma coisa incrível começou a acontecer: a solidariedade, que não é nehuma novidade.

É bonito ver como, mesmo longe uns dos outros, conseguimos nos unir sem precisar estarmos presentes. As redes sociais, que antes eram só espaço para mostrar nossas vidas perfeitas, agora se tornaram lugares de ajuda e apoio. Campanhas para arrecadar doações e grupos de solidariedade surgiram por toda parte. De repente, o que parecia distante se tornou palpável – é a força do coletivo que impera

Uma história que me marcou, de uma amiga que decidiu criar um grupo no WhatsApp para juntar alimentos para famílias que estavam passando por dificuldades. Em poucos dias, o grupo cresceu e pessoas desconhecidas começaram a contribuir com doações e a compartilhar informações sobre quem precisava de ajuda. Essa união trouxe alívio e esperança para muitos. Isso é belo, natural do ser humano.

Esses gestos nos lembram que fazemos parte de uma grande comunidade. A solidariedade nos ensina que, mesmo em tempos difíceis, podemos encontrar força uns nos outros. Cada pequena ação conta, cada momento é único e multiplicado – seja levar uma refeição para o vizinho, fazer compras para alguém que não pode sair ou apenas ligar para saber como alguém está se sentindo.

É verdade que o distanciamento trouxe desafios emocionais e sociais, mas também nos deu uma chance de refletir sobre o que realmente importa. O que vale realmente? As conexões humanas – mesmo virtuais – aquecem nossos corações e nos lembram da nossa humanidade compartilhada.

Então, ao olharmos para frente, vamos cultivar essa solidariedade não só como resposta às dificuldades, mas como um valor presente em nós. Que possamos ser pontes entre as pessoas, levando amor e apoio onde quer que a gente vá.

Assim começa minha trajetória nesta coluna: celebrando as pequenas atitudes que fazem toda a diferença. Afinal, juntos somos mais, muito mais!

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