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SEM ESPAÇO

Maior cemitério público de Maceió tem ossos à mostra e covas improvisadas

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publicado em 30/10/2014 ás 14h31

Quem visitou o Cemitério de São José, no bairro do Prado, em Maceió, nos últimos dias pôde perceber que uma das antigas ruas que dão acesso aos túmulos nos fundos do campo santo está sendo adaptada para dar lugar a novas covas.

A falta de espaço para realizar mais enterros por lá tem feito a administração do local tomar tais medidas paliativas. O problema é que os novos túmulos estão sendo abertos entre um jazigo e outro, dificultando a circulação de quem visita o local.

A reforma é feita enquanto o espaço nas covas convencionais não é liberado pelas famílias de pessoas enterradas no São José. "Parece confuso, mas com o tempo a terra assenta e dá para passar entre os túmulos", explicou um dos funcionários.

ENTRANDO EM COLAPSO

Não é a primeira vez que antigas ruas são transformadas em sepulturas no local. Nos fundos do terreno do cemitério, delimitado pelo muro do Parque da Pecuária, é possível ver um verdadeiro emaranhado de covas entre os últimos jazigos. Cruzes de madeira por todos os lados, muita areia e até alguns ossos humanos são vistos espalhados pelo lugar, o que tem provocado mal-estar entre frequentadores.

"Meu sogro veio visitar o mausoléu da família no início do mês para acertar os detalhes do Dia de Finados e tomou um susto quando viu que o caminho estava tomado pelo barro", comentou a comerciária K.M. "Eram montanhas de areia pelo meio do caminho e buracos por todos os lados", ressaltou a comerciária, que não quis se identificar.

Uol

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