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Com calor acima da média, Inmet alerta para perigo de baixa umidade no Sertão

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publicado em 29/09/2023 às 14h49
atualizado em 29/09/2023 às 17h38

Quase 100 cidades do Sertão e Alto Sertão da Paraíba têm registrado temperatura acima da média nos últimos dias. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é possível que a onda de calor ainda persista pelos próximos dias.

Por conta da alta temperatura, a umidade tem ficado baixa. Segundo alerta divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Inmet, há o perigo de que a respiração dos cidadãos seja prejudicada. De acordo com o órgão, a umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%.

Por conta disso, há o risco de incêndios florestais e à saúde, além do ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

Desde ontem, o Corpo de Bombeiros age, em conjunto com outros órgãos, para  cessar o fogo que atinge parte da zona de amortecimento (região do entorno) do Parque Estadual da Serra da Santa Catarina, que fica localizado no Sertão Paraibano, entre os municípios de Aguiar, Carrapateira, Nazarezinho e São José da Lagoa Tapada.

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Médico alerta sobre riscos do calor forte

Os cuidados com as crianças e idosos devem ser redobrados durante a onda de calor que elevou a temperatura na Paraíba. O médico Romário Rodrigues alerta que nestas duas faixas etárias o risco de desidratação é maior.

“A Paraíba está nesse nesse risco, principalmente as regiões de Alto Sertão e Sertão. Aqui na capital a gente já tem percebido a temperatura mais elevada. No caso do calor excessivo para o corpo humano, a gente tem principalmente o risco de desidratação”, explicou o médico.

A população deve ficar atenta aos sinais de desidratação como tontura, palpitação, desmaio, sensação de fadiga. Além disso, o calor excessivo pode provocar câimbras, quadro de insolação,  dificuldade de concentração, prejudicando a função cognitivo, raciocínio e concentração.

O médico também destaca os problemas de pele. “Podem ser sentidos como a insolação, mas a longo prazo de uma forma crônica essa exposição pode levar a determinadas patologias de pele como até mesmo o câncer de pele”, disse.

A orientação do profissional é para o aumento da ingestão hídrica, não só de água, mas de líquido gerais, evitar a exposição direta ao sol, principalmente nos horários que o índice de radiação UV é maior, entre as 10h e 16h. É recomendada a ingestão entre 2,5 litros a 3 litros de água.

“Se tiver necessidade de se expor ao sol fazer isso de uma forma a se proteger com o uso de protetor solar, com fator de proteção solar de no mínimo 30. Uso de roupas leves, chapéus, óculos de sol”, completou o médico.

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