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Biofilia: quando a natureza vem para dentro dos edifícios

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publicado em 18/09/2023 às 10h03
atualizado em 18/09/2023 às 08h05

Foi-se o tempo em que prédios residenciais eram sempre cinzas, retangulares, sem características únicas e sem conexão com o ambiente e que os apartamentos quando muito, eram decorados apenas por plantas artificiais. Cada vez mais presente nos projetos de arquitetura, o verde e os elementos do meio ambiente aos poucos vêm mudando o cenário urbano dos edifícios residenciais e comerciais das cidades.

A arquiteta Maiara Amorim, da Galvão Amorim Construtora, explica que esse conceito é denominado de biofilia e tem origem grega, com os termos vida (bio) e amor (philia), e traduz exatamente ao amor à vida e à natureza. O conceito foi popularizado pelo ecólogo americano Edward O. Wilson, autor do livro “Biofilia”, lançado originalmente em 1984.

“A biofilia surge com o potencial de melhorar a vida das pessoas, incluindo elementos da natureza nos espaços. Assim, faz com que tenhamos um ambiente com mais qualidade de vida, sensação de bem-estar e que possamos viver de forma mais saudável”, explicou a arquiteta, reforçando que o conceito está presente nos edifícios residenciais e comerciais.

Biofilia na construção civil- Em João Pessoa, capital paraibana, a construção civil tem adotado esse conceito, promovendo maior contato com o verde e criando novos formatos de condomínios verticais. A Galvão Amorim, construtora paraibana que está há 16 anos no mercado imobiliário, tem sido pioneira em apresentar empreendimentos ‘fora da caixa’, com design orgânico e elementos da natureza como principal fonte de inspiração.

Os conceitos da biofilia estão em todos os seus lançamentos: Branco Haus, Sky Haus, The Haus, Beach Haus, Garden Haus e Pent Haus Bessa. Localizados no bairro do Bessa em sua maioria, os empreendimentos da Linha Haus trazem o verde e a natureza em cada detalhe.

Os principais conceitos aplicados pela construtora são o da biofilia e neuroarquitetura. De acordo com a arquiteta, Maiara Amorim, a biofilia e a neuroarquitetura influenciam a arquitetura e a moradia ao incorporar elementos naturais, como luz natural e vegetação, promovendo bem-estar e saúde mental. Isso também resulta em espaços mais sustentáveis e agradáveis, ajudando na redução do estresse e na melhoria da qualidade de vida.

“Prezamos pela presença da natureza em todos os projetos da Linha Haus. Além de muitas árvores, plantas e jardins, priorizamos características que fazem as pessoas sentirem que estão no meio da natureza: iluminação natural, ventilação adequada, texturas naturais, espaços que se conectam, design sensorial e espaços de relaxamento”, detalhou a arquiteta.

O Garden Haus é um dos empreendimentos com mais traços biofílicos. À beira mar do Jardim Oceania, ele é inspirado nas formas, tons e encantos da natureza. O The Haus, por sua vez, se assemelha a um resort por ter amplo espaço a céu aberto e área completa de lazer. O Pent Haus Bessa também se destaca pelo verde e pela promoção à prática de atividade física: além da academia, possui área externa para exercício físico, arena com quadra de beach tennis, sauna e quadra recreativa, além de ter um design orgânico em sua fachada.

Galvão Amorim – A Galvão Amorim é uma construtora e incorporadora que atua no mercado de João Pessoa desde 2007. A construtora está atualmente com quatro projetos em andamento na região do Bessa: Beach Haus, The Haus, Garden Haus e Pent Haus e prepara-se para lançar o 14º empreendimento.

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