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crianças amarradas

Acusada de maus-tratos, dona de escola se entrega

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publicado em 29/04/2022 às 09h05
atualizado em 29/04/2022 às 07h08
Foto: Reprodução/Redes sociais

A diretora da escola particular Colmeia Mágica, investigada por maus-tratos e tortura contra crianças na capital paulista, se entregou à polícia no final da noite desta quinta-feira (28). Roberta Regina Rossi Serme, de 40 anos, se apresentou ao DP Central de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, por volta de 23h30.

Roberta era considerada foragida da Justiça e deve ser transferida nesta sexta-feira (29) para a Penitenciária Feminina de Tremembé, em São Paulo, mesma prisão onde está sua irmã, a pedagoga Fernanda Carolina Rossi Serme, de 37 anos, que já havia sido presa em casa de parentes, em Mogi das Cruzes, na segunda-feira (25).

As irmãs, além da auxiliar de limpeza Solange da Silva Hernandez, 55, são investigadas por suspeitas de maus-tratos, aplicando castigos aos alunos que choravam ou se recusavam a se alimentar. Todas as três investigadas negam as acusações e se dizem inocentes.

O caso veio à tona depois que vídeos de bebês sofrendo maus-tratos viralizaram nas redes sociais. As imagens mostram alunos da creche amarrados com lençóis e chorando em banheiros. Eles aparecem com os braços imobilizados, enrolados com panos, como se usassem camisas de força. Fotos de crianças machucadas também foram compartilhadas.

A Colmeia Mágica atende alunos de 0 a 5 anos de idade, do berçário ao ensino infantil. Os vídeos e fotos dos alunos amarrados e chorando provocaram protestos dos pais dos alunos e indignação da população.

MaisPB

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