MDB, PSDB e UB estudam candidato único

Foto: Antonio Molina/Fotoarena

O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, anunciou nesta segunda-feira (14), através das suas redes sociais, que o partido estuda uma união com o PSDB e o União Brasil. Com a junção das siglas, os partidos lançariam uma candidatura única ao Palácio do Planalto.

De acordo com Baleia Rossi, uma nova reunião com os presidentes do PSDB e União Brasil, Bruno Araújo e Luciano Bivar, está prevista para acontecer no mês de abril. O MDB, no entanto, deve permanecer com o nome de Simone Tebet.

Tive ontem mais uma conversa com os presidentes Luciano Bivar (União Brasil) e @BrunoAraujo456 (PSDB). A partir de abril, devemos nos reunir de novo para estudar critérios de escolha de um nome único ao Planalto. O MDB defende e defenderá @SimoneTebetms

— Baleia Rossi (@Baleia_Rossi) March 14, 2022

Acontece que o PSDB e o União Brasil também têm pré-candidatos a presidentes já lançados: o governador de São Paulo, João Doria, e o deputado e presidente da legenda, Luciano Bivar.

Efeitos na Paraíba

Na Paraíba, PSDB e MDB lançaram pré-candidatura ao governo do estado: o deputado federal Pedro Cunha Lima e o senador Veneziano Vital têm a intenção de disputar o executivo estadual nas eleições deste ano.

Ambos os pré-candidatos, porém, ainda não manifestaram apoio aos nomes lançados pelas legendas para a disputa do Palácio do Planalto. Do lado do PSDB, Pedro ainda não decidiu de que lado vai ficar e, do lado do MDB, Veneziano seguiu um rumo diferente da executiva e se aliou com o PT, representado pela ala ricardista, do ex-governador e pré-candidato ao Senado Federal, Ricardo Coutinho.

Apesar de divergências por conta do histórico de disputas em Campina Grande e oposicionistas, uma vez que Veneziano agora se posiciona do lado da esquerda ricardista, é possível uma mudança de configuração que coloque Cunha Limas e Vital do Rêgo lado a lado nas eleições.

É que numa situação de disputa de segundo turno contra o governador João Azevêdo (PSB), ambos os oposicionistas podem seguir a orientação da federação partidária e se unir de encontro ao chefe do executivo.

MaisPB

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