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Passageiros da ITA seguem sem reembolso

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publicado em 28/02/2022 às 10h50
atualizado em 28/02/2022 às 11h52
Foto: Ilton Barbosa/Divulgação

Os passageiros prejudicados com a paralisação dos serviços da Itapemirim, no final do ano passado, ainda não conseguiram o reembolso dos valores pagos em passagens aéreas. No Procon de São Paulo, as queixas contra a companhia explodiram nos últimos meses. Em dezembro, mês do encerramento das operações, foram 2.352 reclamações e, até o dia 18 de janeiro, mais de 1.600 haviam sido registradas.

A ITA chegou a assinar um acordo com o Procon-SP no dia 28 de dezembro, se comprometendo a reembolsar, num prazo de até dez dias corridos, todos os consumidores que registrassem reclamação no site do órgão. Contudo, a promessa não foi cumprida.

A suspensão dos voos afetou mais de 133 mil passageiros. Na época, a Itapemirim alegou que tomou a decisão diante da paralisação de funcionários de uma empresa terceirizada, e que pretendia retomar suas atividades no último dia 17 de fevereiro.

Procurada pela Folha de São Paulo para explicar os problemas em relação ao reembolso, a companhia disse que enviaria um posicionamento até quinta-feira (24), mas não o fez.

No Facebook, clientes afetados pelo cancelamento de passagens criaram um grupo para compartilhar as experiências. Atualmente, a página reúne 358 membros. Também na rede social, a ITA desabilitou os comentários em publicações em sua página oficial. O último post é do dia 28 de dezembro, um comunicado oficial que fala, justamente, sobre reembolso.

“A Itapemirim reitera que está, rigorosamente, pleiteando os estornos das passagens requeridas por seus clientes junto as operadoras [sic] de cartões. Por fim, pontua que se encontra com todos meios de canais disponíveis para melhor atender seus clientes”, diz o texto.

MaisPB

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