João Pessoa, 22 de agosto de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O delegado Breno Pardini, que investiga a morte de Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes, disse que o crime foi uma execução. "Ele foi executado", falou o delegado no local da morte, no bairro Minaslândia, na Região Norte de Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (22). Sales era um dos réus no processo que apura o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada de Bruno.
Segundo o delegado, a vítima tomou o primeiro tiro antes do local onde ele foi encontrado morto, e a execução aconteceu na entrada da casa onde o primo do goleiro tentava se esconder. Agora, segundo Pardini, a investigação deve refazer os passos de Sales nos últimos dias. O delegado ainda afirmou que é muito precipitado ligar a morte de Sales ao processo que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio.
Em entrevista ao MGTV 1ª Edição, o delegado chefe do Departamento de Investigações de Belo Horizonte, Wagner Pinto, disse que a motivação de o crime ser uma queima de arquivo é uma das trabalhadas na investigação. "A hipótese de crime por queima de arquivo ganha força. Sérgio prestou informações relevantes para o esclarecimento da autoria do assassinato de Eliza Samudio", disse o delegado.
Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa, 19 anos – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG). Atualmente, Rosa cumpre medida socioeducativa, pois foi apreendido quando ainda era adolescente.
Segundo o pai de Sérgio Sales, ele não era ameaçado. "Ele não estava sendo ameaçado, ele era amigo de todo mundo", disse o pai da vítima Carlos Alberto Sales, no local do crime nesta quarta-feira (22).
O crime
Segundo a PM, ainda não há dados sobre motivação, mas informações iniciais dão conta de que Sales estava saindo de casa para trabalhar quando foi perseguido por dois homens em uma motocicleta. Ele teria tentado se esconder em uma casa quando foi morto. O local é próximo à casa da vítima. A PM disse que o primo do goleiro Bruno foi atingido por seis tiros, entre eles, no rosto, na barriga e na mão. "Pelo número de disparos, a tentativa era de execução", disse o sargento da Polícia Militar (PM), Célio José de Oliveira.
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BOLETIM DA REDAÇÃO - 27/08/2025